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Mulheres que inspiram! Agente de Trânsito é exemplo em Cachoeiro

Além de Agente de Trânsito, Fernanda é formada em Direito e trabalha como Instrutora Teórica na autoescola

Por Andrei Soares

3 mins de leitura

em 17 de mar de 2024, às 10h00

Foto: Arquivo pessoal

Mês das mulheres! Mês das que trabalham fora, cuidam da casa, dos filhos, que estão sempre dispostas a qualquer hora. São as verdadeiras: “pau para toda obra”. E a Fernanda Neves Batista não é diferente!

Mulher de fibra, de 55 anos, filha entre os cinco irmãos e formada em Direito pela Universidade Gama Filho do Rio de Janeiro, dedica seu tempo ao seu trabalho. Ela é agente de Trânsito em Cachoeiro de Itapemirim há 24 anos.

“Quando abriu o concurso para Guarda Municipal e Agente de Trânsito aqui em Cachoeiro de Itapemirim, me inscrevi no edital que saiu em 1999. As provas saíram em 2000, onde fui aprovada nos dois, pois as provas foram feitas uma na parte da manhã e outra na parte da tarde. Aliás, fiquei como Guarda Municipal de 2000 a 2001 onde optei por ser agente de Trânsito, guardando a chamada”, contou.

No entanto, Fernanda disse que a rotina é corrida e que ama ficar com o amor da sua vida, a sua filha. “Minha Rotina em casa é simples pois tenho uma vida muito corrida. Em 2005 separei do pai de minha filha e daí por diante é só eu e ela. Trabalho de 7h às 13h como Servidora Pública Municipal no cargo de Agente de Trânsito. Chego em casa faço comida, almoço com minha filha, deixo ela no curso e vou para minha segunda jornada do dia”, explica.

Fernanda e os alunos da autoescola onde trabalha como Instrutora Teórica | Foto: Arquivo pessoal

Além de trabalhar como agente de Trânsito, Fernanda também é instrutora Teórica em uma autoescola em Cachoeiro de Itapemirim. “Sou instrutora Teórica em autoescola em Cachoeiro e trabalho de 14h às 17h, dando aula para a turma da tarde. Nisso, já fico direto para a terceira jornada que é o turno da noite, de 18h às 22h. Além disso, chego em casa geralmente minha filha está dormindo, mas não deixo de ir no quarto dela e dar um beijo e fazer o sinal da cruz na testa dela”, conta.

Mês das mulheres: elas na sociedade

E sobre ser mulher, Fernanda afirma que não é fácil enfrentar todos os dias julgamentos da sociedade. “É complicado viver como mulher, mas sempre dou meu jeito. Porque a sociedade subjuga nossa postura pois nunca acham que podemos ir longe. Até no serviço, ao abordar alguém, se não me impor querem menosprezar. Acham que não temos cultura”, explica.

Fernanda ao lado da filha Anna Beatriz | Foto: Arquivo pessoal

E neste mês das mulheres, Fernanda agradece pela presença de todos que estão com ela todos os dias, principalmente a filha Anna Beatriz. “Tudo que sou agradeço principalmente a Deus e depois minha mãe, meus irmãos e minha filha Anna Beatriz, que nasceu em 2004 e me tornou a mulher mais realizada nesse mundo”, ressalta. “E hoje, além de ser minha filha, a Ana Beatriz é minha amiga e companheira, da qual tenho um orgulho imenso e um amor infinito”, conclui, com o orgulho da mulher que é!

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