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Pets

Conheça Ronaldo, a cobra brasileira que vivia isolada e teve 14 filhotes

A cobra, de 13 anos, não tinha contato com outros animais desde que chegou à faculdade, em 2015

Por Estadão

2 mins de leitura

em 01 de jul de 2024, às 18h18

Foto: Reprodução/City of Portsmouth College
Foto: Reprodução/City of Portsmouth College

Ronaldo acaba de dar à luz 14 filhotes, sem sequer ter relações sexuais, esse foi o nome de batismo de uma cobra jiboia arco-íris. Que aliás, vive na City of Portsmouth College, uma instituição de ensino superior localizada em Portsmouth, no Reino Unido.

Até o “nascimento milagroso” acreditava-se que o animal era macho – daí o nome masculino – por conta de uma avaliação feita por um veterinário há nove anos. Depois que a gravidez foi descoberta, o erro ficou evidente.

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Pode chamar a gravidez de “milagre” mesmo. A cobra, de 13 anos, não tinha contato com outros animais desde que chegou à faculdade, em 2015. O nascimento dos filhotes é fruto de um fenômeno extremamente raro, que ocorre por meio de uma reprodução assexuada, em que os embriões se desenvolvem sem fertilização.

“Eu crio cobras há 50 anos e nunca vi isso acontecer antes”, disse Pete Quinlan, especialista em répteis da City of Portsmouth College, em entrevista à própria instituição. “Ronaldo parecia um pouco mais gordo do que o normal, como se tivesse comido uma refeição grande, mas nunca pensamos por um momento que ele – ou deveríamos dizer ela – estava grávida”, completou.

A reprodução assexuada é comum em plantas e mesmo entre alguns animais, mas, de acordo com a faculdade, essa é apenas a terceira ocorrência registrada de uma reprodução desse tipo em uma jiboia arco-íris brasileira.

A Técnica em Cuidados com Animais da instituição de ensino Amanda McLeod conta que, a princípio, não acreditou que isso pudesse ter acontecido. “Uma das estudantes descobriu (a gravidez) durante uma verificação de rotina no vivário. No começo, pensamos que ela deveria estar enganada. Não podíamos acreditar no que estávamos vendo”, diz.

Agora, a instituição trabalha para definir o sexo dos 14 filhotes e preparar novos vivários para cada uma delas. A ideia é que, depois de um período de amadurecimento, os animais sejam levados a outros locais que ainda serão definidos.

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