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Internacional

CEO do Telegram é libertado da custódia e comparecerá ao tribunal em Paris

A prisão de Durov na França causou indignação na Rússia, com alguns funcionários do governo chamando-a de prisão por motivação política

Por Estadão

2 mins de leitura

em 28 de ago de 2024, às 17h02

Foto: Reprodução | Redes Sociais
Foto: Reprodução | Redes Sociais

Promotores franceses libertaram da custódia policial nesta quarta-feira, 28, o CEO do Telegram, Pavel Durov, após quatro dias de interrogatório sobre alegações de que o aplicativo de mensagens está sendo usado para atividades ilegais.

Durov foi detido no sábado no aeroporto de Le Bourget, nos arredores de Paris, como parte de um inquérito judicial aberto no mês passado envolvendo 12 supostas violações criminais. “Um juiz de instrução encerrou a custódia policial de Pavel Durov e o levará ao tribunal para uma primeira aparição e uma possível acusação”, disse um comunicado do escritório do promotor de Paris.

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As alegações contra Durov, nascido na Rússia e cidadão francês, incluem que sua plataforma está sendo usada para material de abuso sexual de crianças e tráfico de drogas, fraude e cumplicidade em transações do crime organizado, e que o Telegram se recusou a compartilhar informações ou documentos com investigadores quando exigido por lei.

A prisão de Durov na França causou indignação na Rússia, com alguns funcionários do governo chamando-a de prisão por motivação política e prova do padrão duplo do Ocidente em relação à liberdade de expressão.

Além da Rússia e da França, Durov também é cidadão dos Emirados Árabes Unidos e da ilha caribenha de São Cristóvão e Nevis, o que complica o caso de sua detenção em Paris.

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