Dia Nacional da doação de órgãos: mitos e verdades
Idosos podem ou não doar seus órgãos. Pessoas ricas passam na frente na fila de espera? O caixão do doador tem que ser lacrado? Veja as respostas aqui.
Um único doador pode impactar diversas vidas de maneira significativa. Quando uma pessoa falece, é possível doar vários órgãos e tecidos. Essa ação pode ajudar aqueles que necessitam, beneficiando pelo menos 10 pessoas e melhorando sua qualidade de vida ou até mesmo garantindo sua sobrevivência.
Muitas pessoas acreditam que a família do doador precisa arcar com os custos relacionados à doação. Contudo, essa afirmação é falsa. O sistema de saúde cobre todas as despesas do processo, garantindo que os familiares não enfrentem encargos financeiros.
Outro mito é a ideia de que idosos não podem doar seus órgãos. Na realidade, a possibilidade de doação não depende da idade, mas sim da condição de saúde do doador.
Muitos idosos a partir dos 60 anos podem ter um estado de saúde melhor do que pessoas mais jovens. A equipe médica fará uma avaliação rigorosa e encaminhará as informações para a central de transplantes.
Além disso, existe a crença de que quem recebe um órgão de uma pessoa passa a se comportar como o doador. Essa ideia é errônea. Um órgão não traz características estéticas ou emocionais do doador; sua doação permite a recuperação da função perdida, salvando ou melhorando a vida do paciente.
Em relação ao processo de doação, há a falsa percepção de que pessoas com melhores condições financeiras têm prioridade na lista de espera por um órgão.
No Brasil, existe uma lista única onde estão cadastrados todos os pacientes que precisam de transplantes. Os critérios, como a urgência do transplante e o tempo de espera, determinam a posição de cada paciente nessa lista, sem levar em conta a situação financeira.
Após a doação de órgãos, muitas pessoas acreditam que o corpo deve ser sepultado em um caixão lacrado. No entanto, isso também é um equívoco. O corpo do doador pode ser velado ou cremado normalmente, pois sua aparência é preservada.
Por fim, para ser um doador, não é necessário deixar um documento formal. Segundo o Ministério da Saúde, basta informar os familiares mais próximos, como pais, filhos, irmãos ou cônjuges.
Eles serão os responsáveis por assinar o documento que autoriza a doação de órgãos e tecidos. Essa conscientização é fundamental para aumentar o número de doações e salvar mais
Receba as principais notícias do dia no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta clicar aqui.