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La Niña, que costuma reduzir o calor no planeta, deve atrasar; veja nova previsão

A probabilidade de que as condições neutras atuais (ou seja, sem os fenômenos climáticos El Niño e La Niña) deem lugar a um episódio de La Niña é agora de 55%

Por Estadão

2 mins de leitura

em 12 de set de 2024, às 09h41

Foto: Pixabay
Foto: Pixabay

Um órgão da ONU revisou nesta quarta-feira (11), suas previsões e indicou que o fenômeno climático La Niña, que normalmente traz temperaturas mais baixas, pode ser adiado e não chegar no final deste ano, como previsto anteriormente.

A probabilidade de que as condições neutras atuais (ou seja, sem os fenômenos climáticos El Niño e La Niña) deem lugar a um episódio de La Niña é agora de 55% para o período de setembro a novembro de 2024, informou a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

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Em sua previsão anterior, em junho, a OMM havia estimado uma chance de 60% de La Niña em julho-setembro e uma chance de 70% em agosto-novembro.

O La Niña causa um resfriamento das temperaturas da superfície do oceano no Pacífico equatorial central e oriental. Esse fenômeno está associado a mudanças na circulação atmosférica tropical, com ventos e precipitação.

No entanto, os efeitos precisos variam de acordo com a intensidade, a duração e a época do ano em que o fenômeno ocorre, bem como o local onde ele ocorre e a interação com outros fenômenos climáticos.
De acordo com a OMM, o El Niño e a La Niña, que são fenômenos naturais, “estão ocorrendo agora no contexto da mudança climática induzida pelo homem”, que está aumentando as temperaturas e causando condições climáticas extremas. (Com agências internacionais)

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