O que é infarto fulminante? Veja as causas, sintomas e o que fazer
Dor torácica e cansaço desproporcional são os principais sinais que devem levar a pessoa a buscar ajuda médica imediatamente.
O infarto fulminante é uma forma aguda de ataque cardíaco que ocorre de maneira súbita e inesperada. Essa condição pode ser devastadora, resultando em danos irreversíveis ao músculo cardíaco em questão de minutos.
Além disso, o tempo de resposta após o início dos sintomas é crucial: cada minuto conta e pode fazer a diferença entre a vida e a morte. Conhecer os fatores de risco e os sinais de alerta é essencial para prevenir essa emergência médica.
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Segundo o cardiologista Victor Hugo Sabino, o infarto fulminante ocorre devido a uma obstrução súbita da circulação coronária. Essa obstrução resulta do rompimento de uma placa de gordura, que forma um coágulo. Assim, o sangue não passa e a parte do coração afetada sofre danos, podendo levar à morte do tecido, caracterizando um infarto.
O cardiologista ainda ressalta que os principais fatores de risco incluem colesterol alto, uso de cigarro, pressão alta, diabetes e sedentarismo. Além disso, o estresse excessivo também pode contribuir para esse quadro grave. Por isso, é essencial estar atento à saúde e aos hábitos de vida.
Surpreendentemente, é possível sobreviver a um infarto fulminante. Contudo, esse é um quadro de muita gravidade. O tempo entre o início dos sintomas e o atendimento médico é crucial. Quanto mais rápido o atendimento e a abertura do vaso obstruído, maiores as chances de sobrevivência.
Infelizmente, muitas pessoas morrem rapidamente após o início de um infarto. O local e o tamanho da obstrução no coração influenciam diretamente o prognóstico. Assim, o rápido reconhecimento dos sintomas é vital. Dor torácica e cansaço desproporcional são os principais sinais que devem levar a pessoa a buscar ajuda médica imediatamente.
Infarto fulminate durante o sono
Sobre o infarto fulminante durante o sono o cardiologista explica que geralmente, isso acontece em pessoas que já têm problemas cardíacos. Muitas vezes, elas não sabem que têm essa condição. Durante o sono, a frequência cardíaca e a pressão arterial tendem a cair.
Além disso, a apneia do sono pode estar presente. Essa condição é frequentemente associada a sintomas como ronco e cansaço excessivo. Durante episódios de apneia, a pessoa pode desenvolver arritmias e ter pressão arterial elevada. Esses fatores, junto a uma possível ruptura de placa, podem culminar em um infarto durante o sono.
Portanto, o conhecimento dos sinais e a rapidez no atendimento podem ser decisivos na sobrevivência a um infarto fulminante.
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