SAF no Estrela do Norte? Presidente comenta sobre situação
O atual gestor comentou que sanar as dívidas, seria o primeiro passo para atrair um investidor
Na última sexta-feira (19), o Linha de Fundo, podcast esportivo do AQUINOTICIAS.COM, recebeu o novo presidente do Estrela do Norte, Anderson Grasseli. O bate-papo levantou diversos assuntos sobre o futuro do clube alvinegro, entre eles, a possibilidade do Estrela se tornar uma Sociedade Anônima de Futebol (SAF).
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O presidente comentou sobre, reforçando que atualmente, a SAF vem dando muito certo em alguns clubes. Porém, não tão bem em outros. Prosseguindo, comentou sobre a antiga gestão, e principalmente, sobre como estão as dividas do clube. “O Estrela hoje, tem uma dívida muito pequena. Não tem nada em aberto, e isso é uma vitória da gestão Bruno Mazzocco. Às vezes, as pessoas só olham as estruturas que foram feitas, mas, e os bastidores? Isso é importante, o torcedor saber que as dívidas fiscais do clube não existem mais. A gente trabalha especificamente para sanar as dívidas. Agora, temos as dívidas trabalhistas, que na minha gestão, pretendemos sanar!”, ressaltou.
O atual gestor comentou que sanar as dívidas, seria o primeiro passo para atrair um investidor, contudo, não pensa no Estrela virando SAF. “Sanando as dívidas do clube, é muito mais fácil de um investidor vir. Assim, temos um poder de renegociação muito maior. Mas na minha gestão, não penso no Estrela virando SAF. Temos que ser um clube independente, o Estrela vai completar 109 anos agora, em janeiro de 2025, temos história”, frisou.
Segundo o presidente, a dívida atual do clube gira em torno de 1,8 milhões a 2 milhões, o que é considerado baixo para os padrões do futebol capixaba.
“Estamos fazendo todo trabalho de reconstituição e reconstrução do Estrela, a SAF é uma realidade, hoje não, mas o Estrela está de portas abertas para qualquer investidor, que queira negociar”, disse Anderson.
Problemas para vender a SAF?
Ainda segundo Grasseli, o Estrela em si não pode ir à venda e, apenas 20% do Estádio Sumaré, pode ser vendido, o que ocasionalmente pode acabar desvalorizando a compra do clube centenário.
“O investidor que vai comprar um CNPJ, não vai comprar um estádio. Então, todos nós sabemos que a SAF não é tão simples assim. A gente busca, e eles vão buscar outros clubes, que tem estrutura melhor, que estão no grande centro. Mas, o Estrela vai estar sempre de portas abertas, pra ouvir sugestões e opiniões também”, finalizou Anderson Grasseli, presidente do Estrela do Norte.
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