Governo revoga Pix: confira detalhes da decisão
O ministro, por outro lado, também alertou que quem dissemina fake news sobre o Pix acaba “patrocinando” atividades criminosas no país.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta quarta-feira (15) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu um combate rigoroso às fake news que circulam sobre o Pix, incluindo boatos de que o governo planeja taxar as transações realizadas pelo sistema. Segundo Haddad, a Advocacia-Geral da União (AGU) já está atuando para identificar e processar criminalmente os responsáveis por divulgar informações falsas e promover golpes relacionados ao Pix.
Golpes no Comércio Usando o Pix
Haddad destacou que, além disso, criminosos têm utilizado informações falsas para aplicar golpes no comércio, como, por exemplo, cobrar valores adicionais de consumidores que optam pelo pagamento via Pix em vez de dinheiro. Consequentemente, essa prática pode configurar crime contra a economia popular.
“Há casos em que uma pessoa tenta pagar em Pix e é cobrada mais do que quem paga em dinheiro. Isso é crime e precisa ser combatido”, afirmou o ministro.
Fake News Favorecem Organizações Criminosas
O ministro, por outro lado, também alertou que quem dissemina fake news sobre o Pix acaba “patrocinando” atividades criminosas no país. Além disso, ele reforçou que o governo está empenhado em proteger o sistema financeiro e os consumidores contra essas práticas.
Campanha de Fortalecimento do Sistema Financeiro
Questionado sobre ações educativas, Haddad mencionou que, por outro lado, o fortalecimento do sistema financeiro, incluindo o Pix, é uma prioridade constante do governo. Além disso, segundo ele, ações para aumentar a confiança no sistema bancário e combater fraudes estão sempre na agenda.
“O combate à fake news e o enfrentamento de golpes são questões que o presidente enfatizou como prioridade. Isso está sendo tratado com seriedade”, declarou Haddad.
Uso do Pix em Queda Sazonal
Haddad esclareceu que a redução no número de transações com o Pix em janeiro deve-se à sazonalidade, em relação ao movimento de dezembro. Ele afirmou que o sistema continua sendo amplamente utilizado e monitorado com dados do Banco Central.
Estadão Conteúdo
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