Até quando o cafezinho vai continuar caro?
Para dar uma ideia do tamanho do rombo para o bolso do consumidor, a saca de café subiu R$ 500 somente nos dois primeiros meses deste ano

O cafezinho, principal sinal de cortesia do brasileiro, está cada vez mais caro e não há sinais de que os preços vão baixar nas próximas semanas. Para dar uma ideia do tamanho do rombo para o bolso do consumidor, a saca de café subiu R$ 500 somente nos dois primeiros meses deste ano, segundo o indicador Cepea/Esalq.
O motivo de tantas altas está onde toda a produção começa: nas lavouras. Além de os estoques do grão estarem baixos e sustentarem os aumentos, as previsões são pessimistas. As lavouras de arábica estão chegando na parte final do desenvolvimento da temporada. Mas o calorão e a seca das últimas semanas deixaram os produtores em alerta, sem saber exatamente o que esperar da safra.
Se o preço sobe, muitas pessoas deixam de comprar o produto. E esse movimento já pode ser visto nos mercados emergentes, como o Brasil, segundo Andrea Illy, presidente da torrefadora italiana Illycaffè, em entrevista à Bloomberg TV. Mesmo assim, o empresário não vê arrefecimento nos preços e, questionado se os valores no varejo podem aumentar entre 20% e 25% nos próximos meses, ele afirmou: “é possível”.
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