Política Regional

“Provas irrefutáveis”, diz Jack Rocha sobre denúncia contra Bolsonaro

A denúncia aponta Bolsonaro como líder de uma organização criminosa com base em um "projeto autoritário de poder" e com "forte influência de setores militares".

Por Diorgenes Ribeiro

2 mins de leitura

em 20 de fev de 2025, às 12h55

Foto: Reprodução | Câmara dos Deputados
Foto: Reprodução | Câmara dos Deputados

A deputada federal Jack Rocha (PT) se manifestou nesta terça-feira (18) sobre a denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras 33 pessoas no chamado “inquérito do golpe”. A parlamentar classificou as provas como “irrefutáveis” e destacou a gravidade das acusações.

Capítulos mais sombrios

“Hoje, diante das provas irrefutáveis apresentadas pela investigação, o Brasil confronta um dos capítulos mais sombrios de sua história recente: Jair Bolsonaro foi denunciado por planejar um golpe de Estado e, em ato de extrema crueldade, arquitetar o assassinato do presidente Lula. Essas revelações não são meras acusações políticas, mas a exposição de um projeto autoritário que ameaçou a vida de um líder democrático e colocou em risco a soberania do nosso país”, declarou Rocha.

A denúncia aponta Bolsonaro como líder de uma organização criminosa com base em um “projeto autoritário de poder” e com “forte influência de setores militares”. Caso seja condenado, o ex-presidente pode enfrentar mais de 28 anos de prisão.

Prisão de Bolsonaro

Jack Rocha também defendeu que a prisão de Bolsonaro não deve ser encarada como uma possibilidade, mas como uma necessidade jurídica e moral. “Quem conspira contra a democracia, mobiliza forças para fechar o Congresso e o STF, e planeja executar um presidente eleito não pode permanecer em liberdade. A impunidade para crimes dessa magnitude seria um sinal catastrófico de que as elites antidemocráticas podem agir sem consequências, abrindo precedente para novas tentativas de ruptura”, afirmou.

A denúncia segue para análise do Supremo Tribunal Federal (STF), que decidirá sobre o andamento do caso.

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