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Caso Vitória: corpo é encontrado e ex se entrega; o que já se sabe

Até o momento, a polícia já ouviu mais de 11 testemunhas, e os dois veículos apreendidos passaram por perícias detalhadas, incluindo análise de impressões digitais

Por João Paulo Alóchio

2 mins de leitura

em 06 de mar de 2025, às 16h49

Foto Reprodução
Foto Reprodução

O caso da morte de Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, segue em investigação pela Delegacia de Cajamar, na Grande São Paulo, após o corpo da jovem ser encontrado em estado avançado de decomposição na tarde de quarta-feira (5), em um sítio na região. A jovem estava desaparecida desde a última semana, e a Polícia Civil trabalha com diversas linhas de investigação.

Na tarde de quinta-feira (6), Gustavo Vinicius Santos, ex-namorado de Vitória, se apresentou à polícia para prestar esclarecimentos. Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, ele tem um histórico de relacionamento com a jovem.

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O delegado Aldo Galiano Junior, responsável pela investigação, revelou em coletiva que Gustavo foi à delegacia por temer ser morto por outros suspeitos ligados ao caso. Além dele, Gustavo Henrique Santos, outro ex-namorado de Vitória, também é considerado suspeito e está foragido, com prisão temporária decretada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

Corpo encontrado

O corpo de Vitória foi encontrado em uma área de mata em Cajamar, e a polícia afirmou que a vítima foi severamente agredida. A investigação ainda busca determinar a causa exata da morte e já descarta algumas hipóteses. A principal linha de investigação considera que o crime tenha sido cometido por vingança, mas outras possibilidades estão sendo analisadas.

Embora o sequestro tenha sido cogitado inicialmente, essa hipótese foi minimizada pela polícia. A jovem não possuía bens valiosos que justificassem um resgate, e na data do desaparecimento, não houve expediente bancário para pedir dinheiro. Além disso, Vitória não fez nenhum contato com sua família durante o desaparecimento.

Ela chegou a mencionar a uma amiga que acreditava estar sendo seguida, mas a polícia periciou dois veículos suspeitos, incluindo um Corolla, e descartou qualquer ligação desses carros com o crime. O crime sexual também está sendo considerado, mas ainda não foi confirmado.

Até o momento, a polícia já ouviu mais de 11 testemunhas, e os dois veículos apreendidos passaram por perícias detalhadas, incluindo análise de impressões digitais. O caso continua sendo investigado pela Delegacia de Polícia de Cajamar, e mais informações devem ser divulgadas conforme o andamento das apurações.

Com informações de CNN Brasil

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