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Greve dos motoboys: veja até quando vai durar e o que a empresa diz

O movimento, conhecido como “Breque dos APPs”, segue até terça-feira (1º) e conta com manifestações organizadas em diversas cidades.

Por Flavio Cirilo

3 mins de leitura

em 31 de mar de 2025, às 14h09

Foto:  Rovena Rosa/Agência Brasil
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Os entregadores de aplicativos iniciam, nesta segunda-feira (31), uma greve nacional para reivindicar melhores condições de trabalho. O movimento, conhecido como “Breque dos APPs”, segue até terça-feira (1º) e conta com manifestações organizadas em diversas cidades.

Principais demandas dos entregadores

Os trabalhadores exigem um pagamento mínimo de R$ 10 por entrega e R$ 2,50 por quilômetro rodado. Além disso, pedem o fim do agrupamento de corridas sem compensação financeira e a limitação de 3 quilômetros para entregas feitas de bicicleta. Segundo os organizadores, essas mudanças são essenciais para garantir uma remuneração mais justa.

Movimentos apoiam a paralisação

A greve conta com o apoio de organizações como o Movimento VAT-SP e a Minha Sampa, que defendem os direitos dos trabalhadores de aplicativos. O VAT-SP também convocou um ato para o dia 1º de maio, na Avenida Paulista, com o objetivo de pressionar pelo fim da jornada 6×1 e promover um debate sobre qualidade de vida e trabalho.

Greve geral prevista para 2 de maio

Além da paralisação dos dias 31 e 1º, os entregadores já organizam uma nova greve dos motoboys para o dia 2 de maio, apelidada de “feriadão”. O objetivo é aumentar a mobilização e pressionar as plataformas de delivery para que atendam às reivindicações.

Empresas de delivery se manifestam

A Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), que representa plataformas como 99, iFood e Uber Eats, declarou que respeita o direito de manifestação dos entregadores e mantém canais de diálogo com os trabalhadores. No entanto, até o momento, as empresas não anunciaram mudanças nos valores pagos por entrega ou nas condições de trabalho.

Impactos da greve dos motoboys

Com a paralisação, os consumidores podem enfrentar atrasos ou indisponibilidade de entregas em algumas regiões. Restaurantes e comerciantes que dependem dos aplicativos para distribuição de pedidos podem registrar queda nas vendas durante os dias de greve.

Expectativa para os próximos dias

A mobilização dos entregadores segue ganhando força, e há expectativa de novas negociações nos próximos dias. Caso as plataformas não apresentem propostas concretas, há possibilidade de novas paralisações no setor.

Como a greve pode afetar os usuários?

Os clientes que utilizam serviços de entrega devem se preparar para possíveis interrupções temporárias. Algumas alternativas incluem realizar pedidos antecipadamente ou buscar outras formas de entrega, como retiradas presenciais.

Próximos passos do movimento

Os organizadores afirmam que a luta não se encerrará com a greve desta semana e prometem novas ações caso as reivindicações não sejam atendidas. O foco continua sendo a valorização do trabalho dos entregadores e a conquista de melhores condições.

Reflexos da greve dos motoboys

A greve dos motoboys reflete um movimento crescente por mais direitos no setor de entregas por aplicativos. Com paralisações organizadas em várias cidades, a mobilização ganha visibilidade e reforça a importância do debate sobre condições de trabalho e remuneração justa.

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