Bispo Edir Macedo 'briga' com a Netflix; veja o desfecho
Eles buscavam a remoção de cenas de cultos da Igreja Universal do Reino de Deus.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) manteve a exibição do documentário Deus no Tribunal, da Netflix, ao negar um recurso apresentado pelos bispos Edir Macedo e Renato Cardoso. Eles buscavam a remoção de cenas de cultos da Igreja Universal do Reino de Deus.
Receba as principais notícias no seu WhatsApp! clique aquiCenas permanecerão no documentário da Netflix
Mesmo alegando violação de imagem e de liberdade religiosa, os bispos não conseguiram convencer os desembargadores. A corte entendeu que os trechos exibidos atendem ao interesse público e estão dentro dos limites da liberdade de expressão.
Série documental aborda temas polêmicos
Produzido pela Netflix, o documentário examina como decisões judiciais se entrelaçam com o universo religioso no Brasil. Um dos focos do enredo é justamente a Igreja Universal, liderada por Edir Macedo, figura central do segmento neopentecostal.
Juiz destaca direito à informação
Na análise do caso, o relator enfatizou que a obra tem caráter informativo e investigativo. Para ele, os trechos usados revelam aspectos relevantes da atuação religiosa no país, sem desrespeitar os valores da fé ou a honra dos envolvidos.
Pedido de indenização também foi negado
Além de tentar retirar o conteúdo do ar, os bispos solicitaram compensação por danos morais. No entanto, os magistrados avaliaram que não houve prejuízo direto nem desrespeito à imagem individual dos líderes da igreja.
Possibilidade de recurso ainda existe
Embora a decisão tenha sido desfavorável, a defesa de Edir Macedo e Renato Cardoso pode recorrer ao STJ ou ao STF. Enquanto isso, o conteúdo segue liberado para exibição no streaming.
Internautas comentam a decisão
As redes sociais foram palco de debates após a divulgação da sentença. De um lado, usuários defenderam o direito à liberdade artística; do outro, houve quem criticasse o uso de imagens religiosas sem autorização prévia.
Netflix defende liberdade criativa
A Netflix argumentou, durante o processo, que o documentário cumpre função jornalística e cultural. Segundo a empresa, o uso das imagens se deu de forma responsável e contextualizada, sem distorções ou ataques à fé.
Edir Macedo já acionou a Justiça antes
Nos últimos anos, o bispo Edir Macedo foi protagonista de outros processos semelhantes. Em diferentes ocasiões, tentou impedir a circulação de conteúdos críticos à sua atuação à frente da Igreja Universal.
Documentário segue disponível no catálogo
Apesar das tentativas de censura, Deus no Tribunal continua disponível na Netflix Brasil. A obra segue como uma das mais buscadas por usuários interessados em temas como religião, poder e Judiciário.