Economia

Bitcoin em queda! Veja o que fazer para não sair no prejuízo

O movimento de queda não se limita à principal criptomoeda: o mercado global de criptomoedas também sofre

Por Flavio Cirilo

3 mins de leitura

em 07 de abr de 2025, às 10h05

Foto: Reprodução | Freepik
Foto: Reprodução | Freepik

Nesta segunda-feira (7), o clima é de tensão nos mercados de ativos de risco. O destaque vai para o bitcoin (BTC), que está sendo negociado na casa dos US$ 76 mil, em meio a uma onda de volatilidade intensa. O movimento de queda não se limita à principal criptomoeda: o mercado global de criptomoedas também sofre, com desvalorizações que superam dois dígitos em algumas altcoins.

Criptomoedas em queda: investidores adotam postura defensiva

As principais criptomoedas enfrentam uma forte pressão vendedora. Além do bitcoin, que recuou após registrar altas recentes, moedas como Ethereum (ETH), Solana (SOL) e Cardano (ADA) acumulam perdas significativas. O cenário reforça um comportamento clássico de aversão ao risco, com investidores buscando ativos mais seguros.

Bitcoin recua após semanas de valorização intensa

Apesar de estar cotado a US$ 76 mil, o bitcoin apresenta uma queda em relação aos patamares atingidos nas semanas anteriores, quando ultrapassou os US$ 73 mil em trajetória de alta. O movimento atual é visto por analistas como uma correção natural, mas o volume de liquidações no mercado de derivativos preocupa.

Mercado global reage a fatores macroeconômicos

A desvalorização dos ativos de risco também reflete incertezas macroeconômicas. Dados econômicos dos Estados Unidos, expectativa de novas decisões sobre taxas de juros e tensões geopolíticas pressionam os mercados. Com isso, investidores reduzem exposição a criptomoedas e buscam proteção.

Alta volatilidade afeta confiança dos traders

O comportamento do bitcoin nesta segunda-feira ressalta a alta volatilidade do mercado de criptomoedas. Traders e investidores de curto prazo enfrentam liquidações em massa, enquanto o volume de negociação dispara. O receio de novas quedas aumenta a instabilidade.

Altcoins sofrem perdas mais acentuadas

Enquanto o bitcoin segura parte de seu valor, as altcoins apresentam desvalorizações ainda maiores. Moedas como Avalanche (AVAX) e Polygon (MATIC) acumulam perdas acima de 10%, evidenciando o pânico generalizado e o abandono temporário de ativos com menor capitalização.

Exchanges registram pico de saques

Com a instabilidade crescente, exchanges de criptomoedas registram aumento nos volumes de saques. Usuários buscam retirar seus fundos para carteiras frias, temendo bloqueios ou perdas adicionais. Plataformas como Binance, Coinbase e Kraken acompanham o movimento de perto.

Analistas veem correção como oportunidade de entrada

Apesar do cenário de pânico, alguns analistas de mercado apontam que a correção pode abrir espaço para novas entradas estratégicas. A trajetória de alta do bitcoin ainda é considerada forte no longo prazo, com projeções que apontam para valores superiores a US$ 80 mil ainda em 2025.

Investidores devem manter cautela

Diante do cenário volátil, especialistas recomendam cautela e análise técnica antes de tomar qualquer decisão de investimento. Estratégias de proteção, como o uso de stop loss, tornam-se essenciais para quem deseja operar em curto prazo neste ambiente de alta incerteza.

Bitcoin em US$ 76 mil reforça dia crítico para o mercado

O dia 7 de abril entra para a história recente como um marco de alta instabilidade nos ativos de risco. O bitcoin negociado a US$ 76 mil, em meio a um cenário global de correção, reforça o caráter volátil e imprevisível do mercado cripto. A atenção de investidores agora se volta para os próximos movimentos das autoridades monetárias e indicadores econômicos.

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