Lobo Terrível: cientistas resgatam espécie extinta há mais de 10 anos
A equipe de cientistas utilizou técnicas modernas de clonagem e engenharia genética para recriar o DNA da espécie

A startup de biotecnologia Colossal Biosciences revelou, nesta segunda-feira (7), que conseguiu um feito inédito: trazer o lobo terrível de volta à vida. A equipe de cientistas utilizou técnicas modernas de clonagem e engenharia genética para recriar o DNA da espécie extinta há mais de 10 mil anos.
Cientistas explicam o que é o lobo terrível
O lobo terrível — ou dire wolf, em inglês — foi um predador poderoso que viveu nas Américas durante o período Pleistoceno. Paleontólogos encontraram fósseis do animal na Venezuela, nos Estados Unidos e no Canadá. Com mandíbulas mais fortes e corpo mais robusto que o do lobo moderno, ele dominava o topo da cadeia alimentar em seu tempo.
Série Game of Thrones impulsionou interesse pelo animal
A série Game of Thrones, da HBO, aumentou a popularidade do lobo terrível. Os produtores escolheram o animal como símbolo da casa Stark, o que despertou a curiosidade do público e impulsionou as buscas por informações sobre a espécie. Desde então, o interesse por esse animal extinto só aumentou.
Colossal apresenta três filhotes recriados em laboratório
A Colossal revelou três novos lobos-terríveis criados em laboratório: Remus e Romulus, com seis meses de idade, e Khaleesi, com três meses. A equipe escolheu os nomes em homenagem à mitologia romana e à personagem da série da HBO. Os cientistas mantêm os filhotes sob observação em um ambiente controlado e seguro.
Equipe utiliza CRISPR para recriar o lobo terrível
Os pesquisadores usaram a tecnologia CRISPR de edição genética para reconstruir o DNA do lobo terrível. Eles coletaram material genético de fósseis bem preservados, sequenciaram o genoma e implantaram embriões modificados em lobas modernas. O processo durou vários anos e exigiu testes rigorosos.
Projeto faz parte da missão de desextinção da Colossal
A Colossal lidera um projeto global de desextinção de espécies icônicas. Além do lobo terrível, os cientistas trabalham para reviver o mamute-lanoso e o dodô. A empresa acredita que restaurar espécies extintas pode ajudar a reconstruir ecossistemas e promover a biodiversidade global.
Especialistas alertam para riscos ambientais
Apesar do avanço científico, biólogos e ecologistas alertam para os riscos da reintrodução do lobo terrível. Eles argumentam que a liberação de animais extintos no ambiente natural pode causar desequilíbrios ecológicos e afetar espécies existentes. Além disso, eles questionam os impactos éticos da criação artificial de seres vivos.
Comunidade científica debate implicações éticas
Pesquisadores dividem opiniões sobre o projeto. Parte da comunidade científica apoia a iniciativa como um avanço revolucionário. No entanto, outros cientistas pedem mais cautela. Eles questionam o propósito da criação desses animais e defendem o foco em preservar espécies ameaçadas, em vez de ressuscitar as extintas.
Colossal mantém lobos em ambiente fechado por segurança
A Colossal informou que ainda não vai exibir os lobos-terríveis ao público. A empresa pretende estudar o desenvolvimento dos filhotes em ambiente fechado antes de considerar uma possível apresentação pública. Os pesquisadores vão analisar o comportamento, a saúde e a interação dos animais ao longo do tempo.
Desextinção deixa de ser ficção científica
O retorno do lobo terrível representa um marco na história da biotecnologia. A ideia de trazer espécies extintas de volta à vida, que antes pertencia à ficção científica, agora se torna realidade. A desextinção avança como uma das tendências mais impactantes para o futuro da vida na Terra.
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