Mãe, Servidora e Guerreira: A História de Marinalda Mello
Servidora pública estadual há 19 anos e casada há 38, Marinalda é mãe de três filhos e avó de três netinhos, de 2 e 4 anos

Neste Dia das Mães, celebramos não apenas o amor que une mães e filhos, mas também a força silenciosa que move tantas mulheres em suas jornadas. Para tornar este dia ainda mais especial, preparamos uma matéria cheia de emoções sobre uma mãe que precisou enfrentar as dificuldades da maternidade e da carreira profissional.
Marinalda Mendonça Mello é um exemplo claro dessa força. Aos 13 anos, começou a trabalhar e, desde então, sua trajetória tem sido marcada por responsabilidade, fé e muita dedicação.

Servidora pública estadual há 19 anos e casada há 38, Marinalda é mãe de três filhos e avó de três netinhos, de 2 e 4 anos. “Agradeço a Deus todos os dias por esse presente sem igual que é minha família”, conta, com o brilho no olhar de quem sabe o valor de cada conquista.

Entre o dever e o amor: ser mãe e policial

Conciliar a maternidade com a carreira na Polícia Civil não foi tarefa fácil, mas, como ela mesma disse, sempre foi possível com a graça de Deus. “A fé me fortaleceu nos momentos em que precisei sair de casa e deixar meus filhos para cumprir minha missão. A maternidade me deu mais coragem e propósito.”
Questionada sobre os desafios que precisou enfrentar sendo mãe e investigadora ao mesmo tempo, Marinalda, sem pensar duas vezes, respondeu que o maior é manter o equilíbrio emocional. “Às vezes, deixamos os filhos doentes em casa para cumprir nosso papel no combate ao crime. A rotina é pesada, mas peço sabedoria a Deus todos os dias para ser forte como mãe e como policial.”
“Já vivi situações em que precisei prender algum pai ou mãe, e os filhos pequenos estavam ali, sem entender o que acontecia. Nessas horas, o lado mãe se junta ao profissional, e é impossível não se emocionar. Tento sempre encontrar uma forma mais humana de lidar com esses momentos.”
Medo, fé e propósito
A coragem de Marinalda vem acompanhada de uma fé firme. “O medo existe, sim. Mas oro antes de sair de casa e coloco minha vida nas mãos de Deus. Meus filhos me esperam, e isso me faz ainda mais cautelosa. A fé me dá equilíbrio para agir com coragem sem perder a prudência.”
A investigadora contou que a maternidade, sem dúvidas, mudou sua forma de trabalhar. Ela afirma que passou a enxergar as vítimas com um olhar mais sensível e empático.
Sobre os filhos, Marinalda garante que eles entendem sua profissão e têm muito orgulho. “Sabem que é uma missão difícil, mas necessária. E que faço com amor.”
Celebramos o Dia das Mães com mulheres como Marinalda, que equilibram coragem, firmeza e maternidade. Que sua história inspire outras mães a continuarem firmes em seus caminhos, com fé, força e muito amor.

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