Segurança

Homem é preso em Marechal Floriano por violência doméstica

Mesmo após ser proibido judicialmente de se aproximar da ex-companheira, o homem continuou com ameaças e ofensas, colocando em risco a integridade da vítima.

Por Kimberlly Soares

2 mins de leitura

em 03 de jun de 2025, às 15h55

Foto: Reprodução | Internet
Foto: Reprodução | Internet

A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia de Polícia (DP) de Marechal Floriano, cumpriu, na manhã desta terça-feira (03), a um mandado de prisão preventiva em desfavor de um homem de 52 anos suspeito de violência doméstica contra a mulher. A prisão ocorreu no distrito de Santa Maria de Marechal, em Marechal Floriano.

A investigação teve início após a vítima comparecer à delegacia e relatar as ameaças, perseguições e constrangimentos por parte de seu ex-companheiro. Diante da gravidade dos relatos, foi inicialmente decretada uma medida protetiva de urgência, determinando o afastamento do suspeito e a proibição de qualquer tipo de contato com a vítima.

“No entanto, mesmo notificado da medida protetiva, o investigado persistiu nas condutas abusivas. As ações praticadas configuraram violação da esfera de liberdade e privacidade da vítima, gerando sofrimento emocional, dano psicológico e caracterizando novos crimes. Durante as investigações, tivemos acesso a áudios enviados pelo suspeito, nos quais ele proferia ofensas graves e ameaçava claramente a vítima. Em um dos trechos, ele afirmava que iria à casa dela “quando quisesse” e “faria o que quisesse”, além de desprezar a medida protetiva, dizendo que “aquilo era só papel”, que “não tinha medo de polícia” e que “cadeia, para ele, era hotel”. Diante da escalada de violência e do risco concreto à integridade física da vítima, representamos à Justiça pela decretação da prisão preventiva do suspeito, que foi deferida e cumprida na data de hoje”, explicou o titular da Delegacia de Polícia (DP) de Marechal Floriano, delegado Luciano Carlos Paulino.

O investigado foi preso, ouvido e encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.

“A Polícia Civil reforça que esse é mais um exemplo de que crimes contra mulheres não serão tolerados, especialmente quando há desrespeito às decisões judiciais e reincidência nas ameaças. Casos como este devem servir de alerta e exemplo para que outros autores de violência compreendam que haverá consequências legais firmes e imediatas”, completou o delegado.

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