Trump ataca usinas nucleares do Irã e ameaça novos bombardeios
A ação militar representa uma escalada nas tensões no Oriente Médio e foi justificada por Trump como uma resposta à ameaça representada pelo programa nuclear iraniano.

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou neste sábado (21) que o país realizou um ataque militar contra três instalações nucleares do Irã: Fordow, Natanz e Isfahan. A declaração foi feita por meio da rede social Truth Social, onde ele classificou a ofensiva como “muito bem-sucedida” e destacou que todas as aeronaves envolvidas retornaram em segurança.
“Concluímos o ataque muito bem-sucedido às três instalações nucleares no Irã. Uma carga completa de bombas foi lançada na instalação principal – Fordow. Todas as aeronaves estão a caminho de casa. Nenhum outro exército no mundo poderia ter feito isso. Agora é a hora da paz”, escreveu Trump.
A ofensiva ocorre dois dias após o ex-presidente sinalizar que poderia se envolver diretamente no conflito entre Israel e Irã. A ação militar representa uma escalada nas tensões no Oriente Médio e foi justificada por Trump como uma resposta à ameaça representada pelo programa nuclear iraniano.
Em pronunciamento oficial, Trump afirmou que o objetivo da operação foi “destruir a capacidade de enriquecimento nuclear do Irã” e “pôr fim à ameaça nuclear representada pelo maior patrocinador do terrorismo no mundo”. Segundo ele, as principais estruturas do programa atômico iraniano foram “completamente destruídas”.
Em tom de ultimato, Trump apelou por um acordo: “O Irã precisa agora fazer a paz. Se não o fizer, os ataques futuros serão muito maiores e muito mais fáceis”. O ex-presidente ainda afirmou que outros alvos estratégicos já estão mapeados e prontos para serem atingidos caso o governo iraniano não aceite negociar.
“Esta noite foi apenas o começo. Se a paz não chegar rapidamente, atacaremos esses outros alvos com precisão, velocidade e habilidade”, alertou.
Trump também destacou a atuação conjunta com Israel e agradeceu ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, reforçando a aliança entre os dois países. “Trabalhamos em equipe como talvez nenhuma outra equipe jamais tenha trabalhado antes”, disse.
A operação repercute globalmente e reacende o debate sobre os limites da intervenção militar americana em disputas geopolíticas, além de levantar preocupações sobre o risco de uma nova escalada armada no Oriente Médio.
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