Ciclone deve atingir região Sudeste do Brasil: veja cidades por onde ele vai passar
O ciclone deve se deslocar rapidamente pelo Oceano Atlântico, gerando impactos diretos em cidades costeiras.

Um ciclone extratropical está se formando no Sul do Brasil e deve avançar em direção à região Sudeste nos próximos dias. O fenômeno climático, associado a um sistema de baixa pressão, ganhou força a partir deste domingo (27), especialmente no Rio Grande do Sul, com registro de chuvas em todo o estado. A previsão foi emitida pela MetSul Meteorologia, que acompanha a evolução do sistema. Com a intensificação do ciclone, estão previstos ventos de até 130 km/h, principalmente nas áreas costeiras. A força do vento pode causar destelhamentos, queda de árvores e placas, além de prejuízos em redes elétricas. O alerta vale principalmente para o litoral Sul de Santa Catarina, Leste do Paraná e Leste de São Paulo, incluindo a capital paulista e Grande São Paulo.
O ciclone deve se deslocar rapidamente pelo Oceano Atlântico, gerando impactos diretos em cidades costeiras. Ao longo da segunda-feira (28), o vento ganhará força, afetando localidades do Sul gaúcho ao Rio de Janeiro. A combinação de vento forte e instabilidade atmosférica pode causar chuvas volumosas e queda de temperatura. A Grande São Paulo deve ser fortemente impactada pela ventania. Segundo o MetSul, o volume de clientes sem energia elétrica pode ser significativo, devido à alta densidade populacional da região. As rajadas de vento também devem atingir a Serra do Mar, agravando o risco de deslizamentos em áreas vulneráveis.
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Previsão para o Rio de Janeiro
No estado do Rio de Janeiro, o ciclone extratropical provocará ventos intensos, principalmente nas áreas serranas e litorâneas. A previsão indica chuvas fortes e mar agitado, com alerta para ressacas. As autoridades orientam que embarcações de pequeno porte evitem navegar até que o sistema perca força.
Santa Catarina e Paraná em alerta
Além do Rio Grande do Sul, o ciclone deve atingir com força o litoral de Santa Catarina e o Paraná. As rajadas devem ser mais intensas no litoral Sul catarinense, onde os danos podem incluir queda de postes e interrupções no fornecimento de energia elétrica. A Defesa Civil dos estados já emitiu alertas preventivos.
Cidades mais afetadas
Entre as cidades com maior risco de impacto estão: Pelotas (RS), Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Santos (SP), São Paulo (SP), Angra dos Reis (RJ) e Petrópolis (RJ). A recomendação é para que a população fique atenta às atualizações e siga os avisos da Defesa Civil local e do INMET.
Reflexos no fornecimento de energia
O MetSul alerta para possíveis apagões, especialmente em áreas onde a infraestrutura é mais vulnerável. O Rio Grande do Sul e Santa Catarina devem ter os maiores danos, mas o Paraná e São Paulo também poderão registrar interrupções no serviço elétrico em diversos pontos.
Chuvas intensas e riscos adicionais
Além dos ventos, o ciclone pode trazer chuvas volumosas que aumentam o risco de alagamentos e deslizamentos de terra. A recomendação para quem mora em encostas e áreas de risco é redobrar a atenção e buscar abrigo em caso de emergência. A chuva também pode atrapalhar o trânsito e afetar voos.
Impacto no transporte e infraestrutura
O ciclone pode afetar rodovias, linhas férreas e serviços aéreos, com risco de cancelamento de voos e bloqueios em estradas. O tráfego nas rodovias litorâneas, como a BR-101 e a Rodovia dos Imigrantes, deve ser monitorado. A CPTM e o Metrô de SP podem sofrer oscilações por conta dos ventos.
Dicas de segurança para a população
Durante a passagem do ciclone, evite sair de casa se não for necessário. Reforce janelas, retire objetos soltos das varandas e desligue aparelhos elétricos em caso de quedas de energia. Em caso de emergência, acione a Defesa Civil pelo número 199 ou o Corpo de Bombeiros pelo 193.
Acompanhe atualizações em tempo real
A situação é dinâmica, e o ciclone pode mudar de trajetória ou intensidade nas próximas horas. Acompanhe os boletins da MetSul, INMET e Defesa Civil para informações atualizadas.
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