Conheça a história real perturbadora do documentário 'A Vizinha Perfeita'
A história macabra por trás da obra começa em junho de 2023, em uma vizinhança da cidade de Ocala, na Flórida, Estados Unidos

O novo documentário policial da Netflix, A Vizinha Perfeita, estreou na última sexta-feira (17). Ele vem ganhando notoriedade ao utilizar a perspectiva de câmeras policiais, gravações de emergência e câmeras de seguranças para contar a história de um assassinato incomum que ocorreu nos Estados Unidos após uma briga entre vizinhas.
Receba as principais notícias no seu WhatsApp! clique aquiA história macabra por trás da obra começa em junho de 2023, em uma vizinhança da cidade de Ocala, na Flórida, Estados Unidos, quando Susan Lorincz agride o filho de Ajike Owens, uma de suas vizinhas, após proferir xingamentos de cunho racista.
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Aj Owens, como era conhecida, tinha 35 anos e era mãe solteira de quatro filhos.
Não era a primeira vez que a vizinhança reclamava de Lorincz, que frequentemente insultava as crianças da vizinhanças com ofensas racistas, filmando-as e mostrando armas para intimidação.
A Vizinha Perfeita
Na situação em questão, Lorincz teria jogado patins no menino, que o atingiram em cheio. Ele relatou a agressão para a mãe, que se encaminhou para a porta de Lorincz para pedir por explicações. Ao bater na porta da vizinha, Owens foi atingida no peito por um tiro que a matou instantaneamente.
O assassinato causou polêmica e reacendeu as discussões da lei “Stand your Ground”, que permite o uso de violência em casos de defesa pessoal.
A obra está disponível na Netflix e tem direção de Geeta Gandbhir.
Quem é Susan Lorincz?
A assassina de Owens tinha quase 60 anos na época do crime. Ela morava de aluguel em uma casa em Ocala, cidade próxima a Orlando, na Flórida.
Susan era conhecida por diversos moradores da vizinhança por implicar com as crianças e filmá-las enquanto as xingava. Ela tinha posse de uma arma, que mostrava aos vizinhos em tom de ameaça, e já havia registrado inúmeras reclamações para a polícia sobre os vizinhos.
Contudo, após o assassinato, a defesa de Lorincz alegou que ela teria agido em legítima defesa. Inclusive, a Justiça negou a alegação, afirmando que a porta estava trancada e que a polícia já havia sido acionada.
Portanto, a Justiça condenou ela a 25 anos de prisão por homicídio culposo com arma de fogo, negligência culposa e três acusações de agressão. No entanto, a família de Owens pediu que a Justiça tratasse o caso como homicídio doloso, mas o tribunal rejeitou o recurso.
*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais