Encontro emocionante: capixaba conhece o doador de medula que salvou sua vida
Morador de Castelo, Giovani relembra que tudo começou de forma inesperada.

O capixaba Giovani Colodetti Costa, de 34 anos, viveu um reencontro que marcou para sempre sua história. Diagnosticado com leucemia linfóide aguda (LLA) em 2019, ele enfrentou um longo tratamento até receber, em outubro de 2020, a medula óssea de um doador 100% compatível: Tiago. Assim, no último fim de semana, os dois se conheceram pessoalmente, em Cabo Frio, no Rio de Janeiro.
Morador de Castelo, Giovani relembra que tudo começou de forma inesperada. Isso porque, durante uma corrida em Santa Rita, no distrito de Conduru, ele sentiu fortes dificuldades físicas e decidiu procurar um médico. Pouco tempo depois, veio o diagnóstico: leucemia. “Foi um baque enorme, mas segui com fé e foco no tratamento”, conta.
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O período foi desafiador. Entre exames, sessões e idas ao Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim, Giovani manteve a esperança de encontrar um doador compatível. Assim, em maio de 2020, recebeu a notícia que mudaria sua vida: haviam localizado um doador com 100% de compatibilidade. O transplante foi realizado em 24 de outubro de 2020, no Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC), em São Paulo.
No dia 11 de novembro daquele ano, ocorreu a chamada “pega da medula” (momento em que a nova medula começa a funcionar e produzir células saudáveis). “Foi um renascimento. A partir dali, tudo começou a melhorar”, relembra Giovani.
Primeiro contato em 2023
Contudo, apenas em 2023, três anos após o transplante, o sistema de doação autorizou o contato entre receptor e doador. Desde então, eles mantiveram uma amizade à distância, trocando mensagens e ligações. O primeiro encontro presencial, em Cabo Frio, foi marcado por emoção e gratidão.
“Foi incrível poder abraçar quem me deu a chance de viver novamente. Conheci o Tiago, sua família e percebi que esse laço vai durar para sempre”, conta emocionado.
Totalmente recuperado e sem sequelas, Giovani leva uma mensagem de esperança. “Hoje estou 100% curado, vivendo normalmente. A doação de medula é um gesto simples, indolor e que pode salvar vidas. Crianças, jovens e idosos dependem dessa atitude para ter uma nova chance. Eu sou a prova viva disso”, afirmou.

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