Pelas ruas de Belém, extrativistas pedem inclusão em metas climáticas
O ato, chamado Porongaço dos Povos da Floresta, reuniu seringueiros, castanheiros, ribeirinhos, pescadores artesanais, quebradeiras de coco e outras populações que dependem diretamente dos recursos naturais.

Centenas de extrativistas de diversos biomas do país tomaram as ruas de Belém, na tarde desta quinta-feira (13), em uma marcha que reivindicou maior reconhecimento do papel das comunidades tradicionais na proteção das florestas e no enfrentamento às mudanças climáticas.
Receba as principais notícias no seu WhatsApp! clique aquiO ato, chamado Porongaço dos Povos da Floresta, reuniu seringueiros, castanheiros, ribeirinhos, pescadores artesanais, quebradeiras de coco e outras populações que dependem diretamente dos recursos naturais.
Com porongas acesas — lamparinas usadas há gerações pelos seringueiros — os manifestantes iluminaram o centro da capital paraense no fim da tarde.
PO símbolo remete à luta histórica articulada pelo Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), criado em 1985 e marcado pela liderança de Chico Mendes, que, desde os anos 1970, mobilizou trabalhadores da floresta contra a grilagem, a violência no campo e o desmatamento.