Segurança

Caso Cláudia Fernandes: crime que chocou Cachoeiro completa um mês

Empresário confessou ter matado a esposa, mas polícia ainda apura circunstâncias e motivo do assassinato.

Foto retrata mulher, sentada em uma poltrona, com casado marrom e chale branco.
Foto: Divulgação

O caso Cláudia Fernandes completa um mês na próxima terça-feira (16), ainda cercado de perguntas que a investigação tenta responder. A morte da empresária de 53 anos, encontrada em uma estrada de chão no bairro IBC, em Cachoeiro de Itapemirim, mobilizou a população e colocou o marido, Marcelo Fernandes, 57 anos, no centro das apurações como principal suspeito.

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O empresário se apresentou à Polícia Civil na noite de 18 de novembro, após permanecer foragido desde o fim de semana do crime. Acompanhado de um advogado, ele confessou ter matado a esposa, mas não explicou o motivo nem detalhou como o assassinato ocorreu. Segundo o delegado Felipe Vivas, responsável pelo caso, essas lacunas seguem sob investigação.

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Na ocasião, a Polícia Civil informou que continua reunindo provas e ouvindo testemunhas para reconstruir a dinâmica do crime. Após prestar depoimento, os policiais prenderam Marcelo e o encaminharam ao Centro de Detenção Provisória de Cachoeiro de Itapemirim, onde ele permanece à disposição da Justiça.

Como o crime de Cláudia Fernandes aconteceu

Os policiais encontraram o corpo de Cláudia na manhã de domingo, 16 de novembro, ao lado do veículo que ela dirigia. Segundo a Polícia Civil, o corpo apresentava sinais claros de violência e lesões compatíveis com atropelamento.

Horas depois, os investigadores localizaram o carro do marido na comunidade de Alto Pongal, em Anchieta. Além disso, informações colhidas durante as apurações indicaram que o casal, junto havia mais de 30 anos, passava por um processo de separação marcado por conflitos.

Um homem que estava no carro com Cláudia no momento do crime conseguiu fugir. Ele contou à polícia que, ao ver o marido da empresária se aproximar, Cláudia pediu que ele corresse. Minutos depois, ele ouviu o som de uma colisão, mas não conseguiu ver o que ocorreu em seguida.

Por fim, a Delegacia de Homicídios continua trabalhando para esclarecer o caso, que, um mês após o ocorrido, ainda provoca grande comoção e mantém a população na expectativa por respostas.

Jornalista com mais de uma década de experiência em produção de conteúdo jornalístico e cobertura de temas políticos, de segurança pública e institucionais. Atua com redação e edição de matérias para diferentes plataformas. Também possui experiência em comunicação política e eleitoral, assessoria de imprensa e redação publicitária.