Empresário que pedia R$ 9 milhões da herança de Marília Mendonça tem recurso negado
O pedido já havia sido negado em primeira instância
A Justiça de Goiás negou um recurso do empresário Gabriel Gonçalves Ramalho, que pedia R$ 9 milhões da herança da cantora Marília Mendonça, morta em um acidente aéreo em novembro de 2021.
Ramalho alegava ter direito ao valor pelos anos em que trabalhou com a artista e pedia o reconhecimento de vínculo empregatício.
O pedido já havia sido negado em primeira instância. Na época, a Justiça entendeu que o empresário não era funcionário de Marília, e sim que recebia uma porcentagem dos ganhos da cantora.
Ele entrou com um recurso e, nesta semana, o desembargador Daniel Viana Júnior, do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região, concordou com a família da artista e não reconheceu o vínculo trabalhista.
Júnior ainda entendeu que Ramalho seria capaz de arcar com os custos e honorários do processo, determinando que ele pague 8% do valor atualizado da causa aos advogados da família de Marília.
Advogado da família fala em ‘sentimento de justiça’
O Estadão entrou em contato com Robson Cunha, advogado da família de Marília Mendonça, que falou em “sentimento de justiça” após a decisão do magistrado.
“Gabriel foi uma pessoa com quem a Marília tinha uma relação muito próxima. Ele, inclusive, foi padrinho de casamento da Dona Ruth mãe da cantora. Era tratado como um ente familiar”, disse.
“Só que em determinado momento, durante a pandemia, Marília descobriu uma série de irregularidades cometidas por ele”, continuou.
Cunha explicou que o empresário, além de direcionar e apoiar a carreira da cantora, era o “responsável financeiro” da artista. “Foram encontradas diversas irregularidades nesse setor e também na questão patrimonial da Marília”, afirmou o advogado.
Estadao Conteudo
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