Renegocia!: programa para negociar dívidas começa hoje (24); veja as condições
Será possível renegociar dívidas com instituições financeiras, empresas de telefonia, água, energia elétrica, entre outros

Organizado pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), o Renegocia!, um mutirão para a negociação de dívidas, começa nesta segunda-feira, 24, e vai até 11 de agosto. O programa deve abranger, sobretudo, a população que se enquadra na categorias de superendividada, aquela cuja dívida ultrapassa a capacidade de pagamento. Mas qualquer brasileiro pode participar do Renegocia!.
Receba as principais notícias no seu WhatsApp! clique aquiSerá possível renegociar dívidas com instituições financeiras, empresas de telefonia, água, energia elétrica, entre outros. O programa não inclui dívidas com pensão alimentícia, crédito rural e imobiliário.
Quem se enquadrar e desejar participar do Renegocia! deve procurar os órgãos de defesa do consumidor, como Procons, Ministério Público e Defensoria Pública, mais próximos. Também é possível participar do programa pelo portal consumidor.gov.br.
De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, quem aderir ao programa pode conseguir uma condição mais favorável para o pagamento da dívida e possíveis descontos.
Para a negociação, é preciso levar um documento pessoal e o contrato da dívida. Também é possível apresentar faturas e comprovante de pagamentos.
Na cidade de São Paulo, a sede do Procon, na Barra Funda, montou um posto de atendimento presencial na sua sede para fazer o antedimento. É possível fazer o agendamento prévio no site do órgão.
Diferença para o Desenrola
Na semana passada, o governo lançou o Desenrola, um programa também destinado para a renegociação de dívidas.
No Desenrola, poderão ser negociadas dívidas de até R$ 5 mil e a renda do consumidor não pode ultrapassar R$ 20 mil. Também são permitidas apenas dívidas bancárias, e as instituições financeiras farão contato com o consumidor.
No Renegocia!, são permitidas dívidas bancárias e não bancárias, não há restrição de valor da dívida nem de renda pessoal, e haverá acompanhamento pelos órgãos de defesa.
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