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AVC tem prevenção? Neurologista revela o que é possível fazer
Uma ação da Unimed Sul Capixaba chamou a atenção para o tema na última sexta-feira (27), em Cachoeiro de Itapemirim.
O Dia Mundial de Combate ao Acidente Vascular Cerebral (AVC) é celebrado, neste domingo (29), e a Unimed Sul Capixaba chama atenção para a importância da prevenção e diagnóstico precoce.
Para conscientizar o público, a instituição foi às ruas de Cachoeiro de Itapemirim com neurologistas e outros profissionais da saúde para dar orientações e tirar dúvidas sobre o AVC, também conhecido como derrame cerebral.
Caminhada orientada
Em uma ação na Beira Rio, a Unimed Sul Capixaba reuniu diversas pessoas na academia ao ar livre, em frente ao Teatro Rubem Braga. Além de palestra sobre os cuidados com o AVC, o público também recebeu esclarecimentos sobre a necessidade da prática regular de atividades físicas para minimizar os fatores de riscos.
O público presente também participou de atividades aeróbicas conduzidas por profissionais de educação física.
Conforme destaca o neurologista da Unimed Sul Capixaba, Waldemar Algemiro, 90% dos casos de AVC podem ser prevenidos através da mudança de hábitos como, por exemplo, “controlando a pressão alta, controlando as doenças do coração, principalmente as arritmias, controlando o sedentarismo, a obesidade, parando de fumar, controlando a ingestão de bebida alcoólica e tendo uma alimentação saudável”, alerta.
“Eu tenho 81 anos. Através dessa atividade da Unimed, eu estou vivendo. Não tomo remédio nenhum, tenho arritmia, fiz a cirurgia, mas não tenho mais crise. Me sinto bem com os exercícios e a alimentação também. A nutricionista passa para nós como devemos nos alimentar”, explicou Neuza Arruda, uma das participantes do evento.
Tipos de AVC
Existem, pelo menos, dois tipos de AVC: o isquêmico, quando tem o entupimento da circulação de sangue dentro do cérebro, e o hemorrágico, quando tem uma ruptura desse vaso sanguíneo e extravasa sangue para dentro do cérebro.
De acordo com o neurologista da Unimed Sul Capixaba, o AVC hemorrágico é o mais grave, tem mais chance de levar o paciente ao óbito, mas o isquêmico é mais comum e existem vários mecanismos para minimizar as sequelas desse tipo de AVC.
“Tem o trombolítico, que é um remédio que tenta dissolver essa obstrução. Nós temos a trombectomia, que é o cateterismo cerebral, que tenta puxar essa obstrução dentro do cérebro. E aqui na Unimed, nós temos todos os recursos. A gente é o único serviço do Sul do Espírito Santo que tem a disponibilidade do cateterismo cerebral”, explicou Waldemar Algemiro.
Como identificar um AVC
Conforme explica o neurologista, é possível identificar se uma pessoa está tendo um AVC observando os seguintes sintomas:
“Os sintomas mais comuns a gente tentou resumir pela sigla “SAMU”, que é S, de sorriso torto; A, de abraço fraco, quando metade do corpo está paralisada; M, de músculo alterado, quando a pessoa tem dificuldade de falar ou para de falar totalmente. Se tiver um desses sintomas, acionar o “U”, que é urgência. Acionar o SOS Unimed ou acionar o Serviço Móvel de Urgência (Samu), para ir para o hospital referência”, relata.
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