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Internacional

Número de mortos por incêndios florestais no Chile sobe para 100

Mais de 3 mil casas foram destruídas pelos incêndios, de acordo com as autoridades chilenas. Cerca de 370 pessoas estavam desaparecidas em Viña del Mar

Por Estadão

2 mins de leitura

em 05 de fev de 2024, às 08h35

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Os incêndios florestais na região de Valparaíso, no centro do Chile, e em Viña del Mar, já deixaram ao menos 100 mortos, segundo dados do governo local. Mais de 3 mil casas foram destruídas pelos incêndios, de acordo com as autoridades chilenas. Cerca de 370 pessoas estavam desaparecidas em Viña del Mar, disse a prefeita Macarena Ripamonti.

Mais cedo, em pronunciamento na rede de televisão, durante visita à Quilpué, uma área de colinas povoadas nos arredores de Viña del Mar, a cerca de 90 km de Santiago, o presidente do Chile, Gabriel Boric, afirmou que o número de mortos deve aumentar.

“Sabemos que vai crescer significativamente”, afirmou Boric.

Ele decretou luto nacional por dois dias a partir da segunda-feira e determinou envio de ajuda militar e de saúde à região.

Segundo Boric, os incêndios florestais deste fim de semana são a maior tragédia que o país enfrenta desde o terremoto de 27 de fevereiro de 2010.

Estima-se que 92 incêndios florestais estavam ocorrendo no centro e no sul do país. O governador regional de Valparaíso, Rodrigo Mundaca, disse à imprensa que as autoridades suspeitam que alguns dos incêndios foram intencionais.

Boric disse que as autoridades estão tentando identificar os responsáveis, mas prometeu aplicar o poder da lei sobre eventuais responsáveis.

O governo pediu às pessoas que evacuem várias cidades ao redor de Valparaíso, e as autoridades estabeleceram toques de recolher noturnos para evitar saques e garantir que as estradas estejam livres para veículos de emergência.

Os incêndios no Chile ocorrem dias depois de a Colômbia, no extremo norte da América do Sul, ter sido atingida por incêndios florestais.

Tanto a Colômbia quanto o Chile enfrentam temperaturas extremas no último mês em decorrência da intensidade do fenômeno climático El Niño.

*Com informações da Dow Jones Newswires

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