Gestão do acesso e inovação garantem uma melhor saúde pública
Com a proposta de reunir profissionais da área da saúde, especialistas de diversas áreas e médicos terão a oportunidade de discutir os avanços tecnológicos na saúde no Sul do Espírito Santo
O Simpósio de Ciência e Tecnologia na Saúde – PROINTEC, debaterá temas sobre inovação e tecnologia na área da saúde. O evento acontece na próxima terça (21) e quarta-feira (22), no Jaraguá Tênis Clube, em Cachoeiro de Itapemirim.
Com a proposta de reunir profissionais da área da saúde, especialistas de diversas áreas e médicos terão a oportunidade de discutir os avanços tecnológicos na saúde no Sul do Espírito Santo. Aliás, a inscrição para o evento é gratuita. Contudo, para participar o evento basta CLICAR AQUI.
Uma das palestras do evento terá como tema: “Gestão do acesso e inovação – Utilização de indicadores quantitativos na definição de diagnóstico territorial e estratégias na Atenção Primária e Atenção Ambulatorial Especializada”, e será ministrada por Samilla Coelho Figueira.
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Portanto, ela vai debater a gestão do acesso e inovação, que tem sido uma abordagem do dia a dia do profissional na saúde. Mas, como usá-la para uma melhor saúde pública?
“Quando falamos de gestão do acesso na perspectiva do projeto que coordeno no ICEPi, estamos focalizando na gestão da clínica. Através da utilização de abordagens inovadoras para a coordenação de cuidados, da integração entre os multiprofissionais nos diferentes níveis de atenção à saúde. Além de fortalecer o uso de dados e informações relevantes para a tomada de decisões fundamentadas pela gestão municipal ou regional”, explica.
Gestão do acesso
Contudo, Samilla reforça ainda quais são as estratégias que podem ser utilizadas na Atenção Primária e atenção Ambulatorial Especializada.
“Primeiro é o diagnóstico situacional que irá apontar as áreas sensíveis para intervenção. O Projeto de Gestão do Acesso trabalha indicadores sensíveis mapeados como revisão do cadastro do usuário (sem o dados/informação correta deste usuário o fluxo de acesso fica comprometido), índice de absenteísmo municipal/regional/estadual, que tem forte incidência sobre a retroalimentação das filas”, pontua.
Segundo ela, “temos também a Segunda Opinião Formativa: uma vez que as causas são mapeadas a equipe está presente junto as equipes técnicas dos municípios. Com isso, auxiliando na definição ou reorganização de processos internos, que resultam na amortização desses indicadores mencionados acima”, continua.
Gestão clínica
Portanto, para Samilla a gestão clínica é responsável por manter os processos ambulatoriais de saúde organizados. “De modo que os profissionais possam focar suas atividades no fluxo de atendimento dos usuários, utilizando um conjunto de técnicas, atitudes e tecnologias de microgestão para o atendimento na saúde. Focado em promover uma atenção de qualidade, une o acolhimento de pessoas à estruturação segura da parte administrativa/operacional entre os diversos níveis de atenção”, frisa.
Aliás, sua palestra vai mostrar ao público uma nova percepção sobre as tecnologias. “A demonstração de que inovação não se trata unicamente de tecnologias duras. Mas ,podemos inovar processos e fluxos de trabalham que de fato resultem na utilização efetiva dos serviços prestados. E que acesso não está centrado na pessoa do profissional médico e sim abrange todos os profissionais que compõem a equipe. Cada papel deve ser desempenhado complementarmente ao outro para cumprir o fluxo amenizando as rupturas”, completa.
Quem é Samilla Coelho Figueira?
Graduada em Serviço Social, especialista em Intervenção Psicossocial no Contexto das Políticas Públicas, Samilla Coelho Figueira é pós-graduanda em Telemedicina e Telessaúde: Ehealth e Educação Permanente em Saúde.
Atua desde 2014 na Secretaria de Estado da Saúde, perpassando pelos setores de Mandados Judiciais e Núcleo de Regulação do Acesso na Superintendência Regional de Saúde Sul.
Participou como Tutora e Facilitadora Regional do processo de Planificação da Atenção à Saúde na Região Sul do Estado, exerceu a função de Supervisora do Projeto Autorregulação Formativa Territorial (ARFT).
Atualmente exerce a função de coordenadora do Projeto de Gestão do Acesso à Saúde (PGAS), projeto que compõe o Programa de Gestão do Acesso e da Qualidade da Assistência nas Redes de Atenção à Saúde (PGAQ), ambos pelo Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde, desenvolvendo ao longo dos anos ampla experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Saúde Pública.
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