Fim da escala 6X1: veja o que falta para começar a valer
O modelo 6x1 é amplamente utilizado em setores como o varejo e serviços, como farmácias e fábricas, onde muitos trabalhadores afirmam que essa escala é desumana.
No Congresso Nacional, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) avança em ritmo acelerado para acabar com a escala de trabalho 6×1. Esse modelo exige que o trabalhador cumpra seis dias seguidos de trabalho para, então, ter direito a um único dia de descanso.
A deputada federal Erika Hilton, uma das autoras da PEC em parceria com o ativista Rick Azevedo, comemorou o progresso da iniciativa. Ela também destacou a importância da mobilização popular e do apoio de parlamentares para dar voz a milhões de trabalhadores brasileiros.
Atualmente, a legislação trabalhista permite a escala 6×1; no entanto, muitos criticam essa prática por limitar o tempo dos trabalhadores para outras atividades. Entre essas atividades, estão passar tempo com a família, buscar qualificação profissional ou até mesmo cuidar da própria saúde. De acordo com Erika Hilton, a escala é “uma prisão” que, além de prejudicar a qualidade de vida, “é incompatível com a dignidade do trabalhador”.
A proposta de Erika Hilton e Rick Azevedo encontrou apoio significativo. Em menos de seis meses, o projeto já conta com a assinatura de quase metade dos 171 deputados necessários para apresentar a PEC oficialmente. O movimento social VAT, liderado por Rick Azevedo, também contribuiu para aumentar a pressão política sobre o tema, coletando mais de 1,3 milhões de assinaturas pelo fim da escala 6×1.
Escala 6×1: impactos e descontentamento entre trabalhadores
O modelo 6×1 é amplamente utilizado em setores como o varejo e serviços, como farmácias e fábricas, onde muitos trabalhadores afirmam que essa escala é desumana. Trabalhar por seis dias consecutivos com apenas um dia de descanso limita a qualidade de vida e as oportunidades de desenvolvimento profissional e pessoal.
A mobilização e os próximos passos da PEC no Congresso
A deputada Erika Hilton ressaltou que, para o sucesso da PEC, é essencial a união e a pressão constante, mantendo a proposta em destaque. Além disso, ela afirmou que o apoio parlamentar e a mobilização popular tornam esta PEC uma chance única de alterar a escala de trabalho e resgatar os direitos do trabalhador brasileiro. Nesse contexto, a deputada prometeu continuar atuando no Congresso para acelerar o avanço da PEC, enquanto dialoga com Rick Azevedo e outros apoiadores para garantir que o movimento siga forte.
Fim da escala 6×1: expectativa de mudança
Com a movimentação no Congresso e a PEC avançando rapidamente, trabalhadores de várias regiões do Brasil esperam pela mudança, que promete devolver a eles um tempo mais equilibrado para o descanso e desenvolvimento pessoal.
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