Alimentos ultraprocessados aumentam o risco de depressão. Saiba mais
Cuide de sua saúde: o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados pode aumentar em até 58% o risco de depressão persistente

Uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) revelou que o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados pode aumentar em até 58% o risco de depressão persistente.
Receba as principais notícias no seu WhatsApp! clique aquiO que são alimentos ultraprocessados?
São produtos industrializados que, por passarem por várias etapas de processamento, acabam contendo muitos aditivos químicos, como conservantes, corantes e aromatizantes artificiais. Por exemplo, entre os mais comuns, estão refrigerantes, bolachas recheadas, macarrão instantâneo, salsichas, embutidos e fast food.
Como o consumo excessivo afeta o cérebro?
A pesquisa revelou que pessoas que consomem uma quantidade maior de ultraprocessados apresentam um risco mais elevado de desenvolver depressão ao longo dos anos. Isso ocorre principalmente porque:
- Esses alimentos possuem poucos nutrientes essenciais, como fibras, antioxidantes e vitaminas.
- A falta desses nutrientes prejudica o funcionamento do cérebro.Aditivos artificiais e gorduras ruins podem causar inflamações, aumentando o risco de transtornos mentais.
Como reduzir o risco de depressão?
- Substituir apenas 5% dos ultraprocessados por alimentos naturais já reduz o risco em 6%.
- Trocar 20% pode diminuir a probabilidade em 22%.
Alimentos naturais, como frutas, verduras e grãos, são essenciais para manter tanto a saúde mental quanto a física. Além disso, pequenas mudanças na alimentação podem gerar uma grande diferença no bem-estar ao longo do tempo.
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