Economia

"Tarifaço" de Trump: entenda as possíveis consequências para o Brasil

Essa indefinição está gerando apreensão no mercado Global. Nesta terça, o Ibovespa, principal indicados de ações do Brasil, segue a tendência da Bolsa de Nova Iorque, ambas operando em quede

Imagem do presidente donald trump sentado em frente a uma mesa. Foto ilustra posse de donald trump
Foto: Reprodução/X

No fim da tarde desta quarta-feira (2), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciará uma série de tarifas contra parceiros comerciais, no que Trump vem chamando de “Dia da Libertação”.

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Em solo brasileiro, a expectativa gira em torno dos impactos nos produtos exportados para os EUA, em especial, os provenientes do agronegócio. Essa apreensão resultou em uma rara união entre governo e oposição. O objetivo é o de aprovar um projeto de lei que permite ao Brasil responder, com mais vigor, ao “tarifaço” de Donald Trump.

No que diz respeito aos impactos na economia brasileira, discute-se com cautela quais medidas devem ser tomadas, uma vez que o governo norte-americano não indicou quais países serão taxados nem quais segmentos serão os mais afetados.

Essa indefinição está gerando pânico no mercado Global. Nesta terça, o Ibovespa, principal indicador de ações do Brasil, segue a tendência da Bolsa de Nova Iorque, ambas operando em queda. 

Já o dólar, segue em alta. Após atingir valores próximos a R$ 5,60 nas últimas semanas, a moeda norte-americana ultrapassou os R$ 5,70 nesta terça.

A vez do Brasil?

Com a expectativa da aplicação de tarifas em massa anunciada por Donald Trump, especialistas do mercado financeiro projetam, como uma das possibilidades, que o Brasil possa emergir como um dos  grandes vencedores desta guerra comercial.

Entre os principais alvos das tarifas está a China, que, atualmente, disputa o protagonismo mundial com os EUA. 

Com os disparos tarifários entre esses dois países, economistas afirmam que o Brasil pode emergir para suprir a demanda de ambos: substituir os produtos estadunidenses fornecidos para a China e, consequentemente, assumir o fornecimento de produtos chineses para os EUA.

Todas essas projeções baseiam-se em especulações, uma vez que a equipe econômica não detalhou, até o momento, como será a aplicação das tarifas econômicas.

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