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Bispo Edir Macedo ‘briga’ com a Netflix; veja o desfecho

Eles buscavam a remoção de cenas de cultos da Igreja Universal do Reino de Deus.

Por Flavio Cirilo

3 mins de leitura

em 21 de abr de 2025, às 19h54

Foto: Reprodução | Redes Sociais
Foto: Reprodução | Redes Sociais

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) manteve a exibição do documentário Deus no Tribunal, da Netflix, ao negar um recurso apresentado pelos bispos Edir Macedo e Renato Cardoso. Eles buscavam a remoção de cenas de cultos da Igreja Universal do Reino de Deus.

Cenas permanecerão no documentário da Netflix

Mesmo alegando violação de imagem e de liberdade religiosa, os bispos não conseguiram convencer os desembargadores. A corte entendeu que os trechos exibidos atendem ao interesse público e estão dentro dos limites da liberdade de expressão.

Série documental aborda temas polêmicos

Produzido pela Netflix, o documentário examina como decisões judiciais se entrelaçam com o universo religioso no Brasil. Um dos focos do enredo é justamente a Igreja Universal, liderada por Edir Macedo, figura central do segmento neopentecostal.

Juiz destaca direito à informação

Na análise do caso, o relator enfatizou que a obra tem caráter informativo e investigativo. Para ele, os trechos usados revelam aspectos relevantes da atuação religiosa no país, sem desrespeitar os valores da fé ou a honra dos envolvidos.

Pedido de indenização também foi negado

Além de tentar retirar o conteúdo do ar, os bispos solicitaram compensação por danos morais. No entanto, os magistrados avaliaram que não houve prejuízo direto nem desrespeito à imagem individual dos líderes da igreja.

Possibilidade de recurso ainda existe

Embora a decisão tenha sido desfavorável, a defesa de Edir Macedo e Renato Cardoso pode recorrer ao STJ ou ao STF. Enquanto isso, o conteúdo segue liberado para exibição no streaming.

Internautas comentam a decisão

As redes sociais foram palco de debates após a divulgação da sentença. De um lado, usuários defenderam o direito à liberdade artística; do outro, houve quem criticasse o uso de imagens religiosas sem autorização prévia.

Netflix defende liberdade criativa

A Netflix argumentou, durante o processo, que o documentário cumpre função jornalística e cultural. Segundo a empresa, o uso das imagens se deu de forma responsável e contextualizada, sem distorções ou ataques à fé.

Edir Macedo já acionou a Justiça antes

Nos últimos anos, o bispo Edir Macedo foi protagonista de outros processos semelhantes. Em diferentes ocasiões, tentou impedir a circulação de conteúdos críticos à sua atuação à frente da Igreja Universal.

Apesar das tentativas de censura, Deus no Tribunal continua disponível na Netflix Brasil. A obra segue como uma das mais buscadas por usuários interessados em temas como religião, poder e Judiciário.

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