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Caso Bernardo: condenada pela morte do garoto é encontrada morta

Ela cumpria pena por envolvimento no caso Bernardo, crime que chocou o país em 2014.

Por Flavio Cirilo

3 mins de leitura

em 22 de abr de 2025, às 22h50

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Agentes penitenciários encontraram Edelvânia Wirganovicz morta nesta terça-feira (22) no Presídio Madre Pelletier, em Porto Alegre. Ela cumpria pena por envolvimento no caso Bernardo, crime que chocou o país em 2014. A causa da morte ainda não foi divulgada oficialmente.

Justiça condenou Edelvânia a quase 23 anos de prisão

A Justiça condenou Edelvânia a 22 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Ela participou diretamente do assassinato de Bernardo Uglione Boldrini, um menino de 11 anos encontrado morto no interior do Rio Grande do Sul.

Autoridades autorizaram regime semiaberto em fevereiro

Em fevereiro de 2025, o sistema prisional transferiu Edelvânia para o regime semiaberto, após ela cumprir parte da pena em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica. Desde então, ela estava sob custódia no presídio feminino da capital gaúcha.

Polícia Penal suspeita de suicídio

A Polícia Penal informou que encontrou indícios de que Edelvânia tirou a própria vida. O portal GZH publicou essa informação, mas os peritos ainda investigam para confirmar a causa da morte com exatidão.

Participantes do caso usaram medicação para matar Bernardo

Os autores do crime utilizaram medicação controlada para sedar Bernardo antes de enterrá-lo. A investigação revelou que o grupo premeditou o assassinato e tentou ocultar o corpo do menino em uma área isolada de Frederico Westphalen (RS).

Graciele Ugulini contou com ajuda de Edelvânia

Durante o processo, os promotores comprovaram que Graciele Ugulini, madrasta da vítima, contou com a ajuda de Edelvânia, sua amiga. As duas planejaram e executaram o crime juntas, conforme os depoimentos e provas reunidas.

Justiça responsabilizou quatro envolvidos pelo crime

O Tribunal do Júri condenou Leandro Boldrini (pai da vítima), Graciele Ugulini, Edelvânia Wirganovicz e Evandro Wirganovicz. Todos os réus receberam sentenças por participação no caso Bernardo, com penas variando conforme o grau de envolvimento.

Presídio não registrou alertas prévios sobre risco de morte

A direção do Presídio Madre Pelletier não relatou nenhum incidente ou alerta anterior envolvendo Edelvânia. A equipe de segurança segue os protocolos e apoia as investigações da Polícia Civil.

Polícia Civil investiga as circunstâncias da morte

Peritos do Instituto-Geral de Perícias (IGP) já iniciaram a análise do local. A Polícia Civil acompanha o caso para esclarecer se houve falha no sistema prisional ou outro fator que tenha contribuído para a morte da detenta.

Caso Bernardo ainda gera repercussão no país

Mesmo após dez anos, o caso Bernardo continua repercutindo. A morte de Edelvânia levanta novas discussões sobre o sistema penal, a reabilitação dos condenados e a memória de um crime que marcou o Brasil.

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