P. Diddy: júri absolve rapper de crimes graves
Durante o julgamento, a defesa de P. Diddy admitiu que ele já se envolveu em episódios de violência doméstica e luta contra problemas relacionados a vícios.

O rapper Sean Combs, conhecido mundialmente como P. Diddy, foi condenado nesta quarta-feira (2) por duas acusações federais de transporte de pessoas com fins de prostituição. O veredito foi anunciado por um tribunal de Manhattan, em Nova York, e pode levar o artista a cumprir até 20 anos de prisão — 10 anos para cada condenação. A sentença final ainda será determinada pelo juiz responsável pelo caso.
Receba as principais notícias no seu WhatsApp! clique aquiApesar das condenações, P. Diddy foi absolvido das acusações mais graves, incluindo tráfico sexual e conspiração para extorsão. Caso fosse considerado culpado por todos os crimes, o rapper poderia enfrentar prisão perpétua.
Durante o julgamento, a defesa de P. Diddy admitiu que ele já se envolveu em episódios de violência doméstica e luta contra problemas relacionados a vícios. No entanto, os advogados classificaram como “gravemente exageradas” as alegações de que o artista liderava uma rede voltada ao tráfico humano.
A decisão representa uma vitória parcial para o músico, que viu reduzir significativamente o risco de uma pena máxima. O caso, no entanto, ainda deve gerar novos desdobramentos jurídicos e repercussão pública.
P. Diddy, empresário influente no cenário musical norte-americano, tem enfrentado uma série de controvérsias nos últimos anos. A atual condenação reacende debates sobre responsabilidade, fama e abuso de poder na indústria do entretenimento.