Política Regional

Rose volta à cena política e poderá ser candidata ao Senado

Rose deve concorrer pelo MDB, partido comandado no Estado pelo vice-governador Ricardo Ferraço, pré-candidato ao governo do Espírito Santo em 2026.

Por Diorgenes Ribeiro

2 mins de leitura

em 08 de jul de 2025, às 13h38

Foto: Reprodução | Agência Senado
Foto: Reprodução | Agência Senado

Após um período de isolamento político desde a derrota na eleição para o Senado em 2022, a ex-senadora Rose de Freitas anunciou que pretende disputar novamente uma vaga no Senado pelo MDB na próxima eleição. Questionada sobre a possibilidade da federação entre MDB e Republicanos, Rose afirmou que a aliança está praticamente fechada, faltando apenas ajustes em alguns estados. No Espírito Santo, no entanto, ela preferiu não comentar sobre a definição da liderança local.

Rose deve concorrer pelo MDB, partido comandado no Estado pelo vice-governador Ricardo Ferraço, pré-candidato ao governo do Espírito Santo em 2026. Apesar de não ocupar mais mandato, Rose mantém prestígio junto aos senadores da sigla. O presidente nacional do MDB, deputado federal Baleia Rossi (SP), aposta na vitória de Ferraço para fortalecer o partido, que em 2022 enfrentou dificuldades, inclusive sem lançar chapa proporcional, reflexo da gestão de Rose à época.

Cenário para 2026: sucessores de Casagrande

Sobre a sucessão do governador Renato Casagrande (PSB), Rose destacou três nomes como favoritos em condições iguais: o prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), o vice-governador Ricardo Ferraço (MDB) e o deputado federal Da Vitória (PP).

Análise da derrota em 2022

Rose sofreu a maior derrota eleitoral de sua carreira em 2022, quando não conseguiu renovar seu mandato no Senado. Mesmo com apoio da maioria dos prefeitos capixabas e do governador Casagrande, perdeu para Magno Malta, que somou 810 mil votos, explorando a imagem de Bolsonaro em cultos evangélicos, prática criticada e considerada fora das normas eleitorais. Rose obteve 740 mil votos.

Conforme divulgado pelo site Agência Cogresso, especialistas apontam que a derrota se deveu principalmente à falta de organização da campanha, que careceu de comando efetivo, apesar de recursos expressivos, incluindo R$ 3,5 milhões do fundo eleitoral do MDB nacional.

Com isso, o Espírito Santo permanece sem uma representante no Senado, situação que abre espaço para nova disputa em 2026.

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