Gengibre capixaba: as alternativas dos exportadores após tarifaço
Produtores capixabas buscam novos mercados e estratégias para enfrentar a tarifa de 50% imposta pelos EUA à exportação de gengibre brasileiro

A aplicação de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros importados pelos Estados Unidos provocou preocupação no setor produtivo. A medida, prevista para entrar em vigor em 1º de agosto de 2025, tem potencial para afetar diretamente as relações comerciais entre o Brasil e seu segundo maior parceiro comercial.
No Espírito Santo, estado com forte vocação exportadora, os reflexos devem ser significativos: quase 30% dos produtos exportados têm como destino os Estados Unidos. O agronegócio capixaba, no entanto, já busca estratégias para mitigar os efeitos do tarifaço.
No caso do gengibre, os Estados Unidos absorvem entre 30% e 35% da produção estadual. O principal concorrente do Brasil nesse mercado é a China, que enfrenta uma tarifa de 35% imposta pelos norte-americanos. Apesar disso, a maior preocupação, segundo o capixaba Wanderley Stuhr — produtor e maior exportador de gengibre do país —, está voltada para o Peru, cuja tarifa é de apenas 10%.
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