Risco de erosão genética ameaça diversidade do café brasileiro
Fabiano Tristão, faz um alerta: a perda de diversidade genética nas lavouras representa um risco real para o futuro da produção nacional

A cafeicultura brasileira vive um momento de avanços tecnológicos sem precedentes, impulsionada por ferramentas genéticas e biotecnológicas que aceleram o desenvolvimento de novas cultivares. No entanto, o coordenador de Cafeicultura do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Fabiano Tristão, faz um alerta: a perda de diversidade genética nas lavouras representa um risco real para o futuro da produção nacional.
Receba as principais notícias no seu WhatsApp! clique aquiSegundo o pesquisador, que concedeu a entrevista à Conexão Safra durante a Semana Internacional do Café (SIC), grande parte do parque cafeeiro brasileiro é formada por cultivares geneticamente próximas, o que pode levar à chamada erosão genética — a redução da variabilidade disponível nas plantas cultivadas. Essa homogeneização genética torna o sistema produtivo mais vulnerável a novas pragas, doenças e aos efeitos das mudanças climáticas, ameaçando a sustentabilidade da cafeicultura a médio e longo prazo.
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