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Pelas ruas de Belém, extrativistas pedem inclusão em metas climáticas

O ato, chamado Porongaço dos Povos da Floresta, reuniu seringueiros, castanheiros, ribeirinhos, pescadores artesanais, quebradeiras de coco e outras populações que dependem diretamente dos recursos naturais.

Foto: Bruno Peres

Centenas de extrativistas de diversos biomas do país tomaram as ruas de Belém, na tarde desta quinta-feira (13), em uma marcha que reivindicou maior reconhecimento do papel das comunidades tradicionais na proteção das florestas e no enfrentamento às mudanças climáticas.

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O ato, chamado Porongaço dos Povos da Floresta, reuniu seringueiros, castanheiros, ribeirinhos, pescadores artesanais, quebradeiras de coco e outras populações que dependem diretamente dos recursos naturais.

Com porongas acesas — lamparinas usadas há gerações pelos seringueiros — os manifestantes iluminaram o centro da capital paraense no fim da tarde.

PO símbolo remete à luta histórica articulada pelo Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), criado em 1985 e marcado pela liderança de Chico Mendes, que, desde os anos 1970, mobilizou trabalhadores da floresta contra a grilagem, a violência no campo e o desmatamento.

Graduado em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo pela Faculdade 2 de Julho e MBA em Comunicação Corporativa pela Unifacs, já trabalhou como produtor de jornalismo all news na Band News FM Salvador. Exerceu a função de assessor de imprensa e comunicação na Prefeitura de Madre de Deus, Grupo Varjão e Câmara Municipal de Salvador.

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