Polícia Federal combate crimes de abuso sexual infantil em Anchieta
Operação Adeona IX apreende celulares e mídias digitais durante investigação

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (23), a Operação Adeona IX no município de Anchieta, no Sul do Espírito Santo. A ação mira crimes relacionados à divulgação de abuso sexual infantil na internet.
Receba as principais notícias no seu WhatsApp! clique aquiOs agentes cumpriram um mandado de busca e apreensão, expedido pelo Juízo de Garantias da 2ª Região de Guarapari. A medida integra uma investigação que apura crimes previstos na legislação penal e no Estatuto da Criança e do Adolescente.
Investigação aponta armazenamento de material ilícito
Durante as apurações, a Polícia Federal identificou que o investigado teria armazenado cerca de 150 arquivos, entre imagens e vídeos. O material apresenta indícios de violência sexual contra crianças e adolescentes.
Em seguida, os policiais realizaram diligências no endereço do suspeito. No local, apreenderam dois telefones celulares, um SSD e um pen drive, que passarão por análise pericial.
Responsabilização criminal
Conforme a investigação avança, o homem poderá responder pelos crimes de armazenamento e compartilhamento de material de abuso sexual infantil. A Polícia Federal segue com a análise técnica dos equipamentos recolhidos.
Embora a legislação ainda utilize o termo “pornografia”, especialistas e organismos internacionais recomendam a nomenclatura abuso sexual ou violência sexual infantil. Segundo esse entendimento, a expressão evidencia a gravidade dos crimes e o impacto direto sobre as vítimas.
Alerta aos pais e responsáveis
Por fim, a Polícia Federal reforça a importância da prevenção. Pais e responsáveis devem acompanhar crianças e adolescentes tanto no ambiente virtual quanto fora dele.
Além disso, orientar sobre o uso seguro de redes sociais, jogos e aplicativos ajuda a reduzir riscos. Observar mudanças de comportamento e estimular o diálogo também são medidas fundamentais para proteger os menores.
A instituição destaca que informação e vigilância seguem como as ferramentas mais eficazes para garantir a segurança e o bem-estar de crianças e adolescentes.