ads-geral-topo

A neurofisiologia do bem e do mal viver

O nosso cérebro é um emaranhado de circuitos e estruturas que agem, às vezes em conjunto, às vezes em total independência, alterando e modificando nossa maneira de sentir, pensar e agir

2 mins de leitura

em 23 de mar de 2023, às 10h45

Foto: Pixabay

O nosso cérebro é um emaranhado de circuitos e estruturas que agem, às vezes em conjunto, às vezes em total independência, alterando e modificando nossa maneira de sentir, pensar e agir.

A raiva é uma emoção primária que provém de uma enxurrada de descargas hormonais desencadeadas por estímulos que podem ser exteriores ou interiores, quer seja por ofensa, por insegurança, medo ou até mesmo por motivos fúteis.

As amígdalas cerebrais fazem parte de um conjunto de estruturas que compõe o chamado sistema límbico. Ao receber um estímulo, às amígdalas enviam um sinal para o hipotálamo, que por sua vez manda uma mensagem para a glândula pituitária e que imediatamente transfere para as glândulas supra-renais que finalmente produzem cortisol, adrenalina e noradrenalina. Todo esse processo leva ao comportamento de raiva ou fúria.

Todo esse movimento interno desencadeia uma emoção que por sua vez produzira o sentimento de raiva, como consequência podem ocorrer comportamentos deletérios que podem ferir verbal, moral, física e psicologicamente a si e aos outros.

“Em uma visão mais filosófica a raiva é um castigo que você impõe a si mesmo.”

No entanto um processo inverso ocorre quando estímulos de carinho, respeito e amor nos são apresentados, esses estimulam a produção de neurotransmissores como serotonina, dopamina, melatonina que irrigam o sistema nervoso promovendo a tão desejada calma.

O mais importante de tudo isso é que ela pode ser sua companheira fiel, para isso é muito importante que você pratique exercícios físicos moderados, tenha uma alimentação equilibrada, cultive boas relações com os outros e acima de tudo consigo mesmo.

“a calma vem daquilo que você faz e a raiva vem daquilo que os outros fazem. “

Moral da história:

Pratique o bem e estará contribuindo com a felicidade de todos, em especial a sua própria.

Ah! meu caro leitor, só mais um lembrete: Não se esqueça de refletir sobre suas ações e se for necessário procure ajuda profissional. “Afinal, viver feliz e fazer os outros felizes é a melhor coisa da vida”.

Fernando Rangel Pereira

Neuropsicólogo Clínico.

As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do AQUINOTICIAS.COM

Receba as principais notícias do dia no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta clicar aqui.

ads-geral-rodape