A Seleção Brasileira não cansa de dar porrada no torcedor
O que os milhões de torcedores viram foi um verdadeiro show de horror.
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em 26 de mar de 2025, às 18h44

Por Dayanne Farias
“Porrada neles. Sem dúvida. Porrada neles! No campo e fora de campo se tiver que ser!”
A declaração de Raphinha, atacante do Barcelona e da Seleção Brasileira, desencadeou um sentimento de excitação com relação a um jogo da seleção canarinho não visto há muito tempo.
O jogo era contra nosso maior rival: Argentina, sem Messi, mas ainda a atual campeã do mundo. A expectativa estava nas alturas. Nesse sentido, o Brasil tinha a oportunidade de usar a partida para “virar a chave”, “mudar de ares”, ou, qualquer outra expressão de superação.
25 de março de 2025 – deveria ter sido o dia do re(começo). Prometeram isso, afinal. Mas, se prometeram “guerra” e garra, por amor à camisa mais pesada do futebol mundial; se prometeram “machucar” o adversário, quem ficou ferido com o que foi feito nessa terça (25), foi o torcedor brasileiro.
O que os milhões de torcedores viram foi um verdadeiro show de horror. O Brasil foi completamente dominado por uma Argentina, que não estava completa. Além de Messi, a seleção Albiceleste não contava com Lautaro Martínez, Giovani Lo Celso e Paulo Dybala.
No entanto, com a atuação de gala de Thiago Almada e companhia, a ausência desses jogadores foi pouca sentida. Os números finais apontam como todo o jogo teve o domínio completo dos hermanos. A Argentina ditou a partida como quis, com 56% de posse de bola, 12 finalizações a três e sete finalizações a gol a um.
Desse modo, a atual “seleção” brasileira conseguiu quebrar mais um recorde negativo. O Brasil foi massacrado pela Argentina por 4 a 1, a pior derrota da história da equipe nas eliminatórias. Nesse contexto, o Brasil tem 21 pontos e 50% de aproveitamento e, graças ao novo formato, a vaga para a Copa ainda não está comprometida.
Mais um recorde ruim
O novo vexame é somado aos outros conquistados por esse elenco: a derrota para a Argentina, no Maracanã, como mandante; a primeira derrota para Colômbia, em Barranquilla; a quebra da invencibilidade contra o Uruguai e, além disso tudo, as derrotas para as seleções africanas Marrocos e Senegal.
O Brasil tem sofrido. A pequena faísca de esperança foi apagada, assim como as atuações pavorosas da seleção canarinho que, hoje, se sustenta apenas pelo peso da camisa.
A seleção brasileira apanhou e bateu. Bateu no torcedor que ousou acreditar que algo novo aconteceria. Claro, é o pensamento otimista de um povo que encontrou no futebol a catarse. De um povo que viu, ou ouviu, histórias de seleções que colocavam medo nos rivais. De um povo de que viu (ou ouviu sobre) Pelé, Romário, Garrincha, Zico, Júnior, Carlos Alberto, Kaká, Adriano, Lúcio e Ruan.
A “porrada” que prometeram errou o alvo e acertou o único que ainda parece se importar com a maior representante do futebol do país. Se a seleção vai se recuperar desses nocautes é a pergunta de um milhão. Contudo, certamente, se não houver as mudanças nem o mais otimista torcedor conseguirá ter esperança.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do AQUINOTICIAS.COM
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