Amor, política e paixão
O amor é um sentimento exigente, ele projeta em si a reciprocidade, a empatia, a continuidade e o respeito mútuo, não é volátil, mas é pulsátil e carente de calor e afeto
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em 13 de jul de 2022, às 15h25

O amor é um sentimento exigente, ele projeta em si a reciprocidade, a empatia, a continuidade e o respeito mútuo, não é volátil, mas é pulsátil e carente de calor e afeto.
Enquanto a paixão é um sentimento solitário, ela projeta em si a satisfação própria, imediata, fulgaz, não é exigente e nem tão pouco espera continuidade, o apaixonado se apaixona pela ideia que faz do outro, sem que isso seja necessariamente uma realidade.
A palavra política vem do grego “polis” que traduzindo “cidade”, a ideia central da expressão se refere a organização da sociedade com o objetivo de viverem de forma organizada e salutar.
O grande filósofo da Grécia antiga Aristóteles (385 a 322 ac.) definiu política como: “Um meio para alcançar a felicidade dos cidadãos, para isso, o governo deve ser justo e as leis, obedecidas.”
No século XIX o mundo industrializado avançava em passos largos, daí o sociólogo alemão Max Weber (1864 a 1920) assim definiu política:
“A política é a aspiração para chegar ao poder dentro do mesmo estado entre distintos grupos de homens que o compõem.”
Assistimos um fato recente de um jovem pai de família que mata outro pai de família exatamente no momento em que a paixão se encontrara com a paixão em posições opostas.
A paixão se apaixona pelos nomes da política partidária, enquanto o amor ama a “pátria amada, solo és mãe gentil”.
Defender a pátria é se isentar de ideais pessoais e respeitar o outro em todos os aspectos, faz-se isso em nome do bom senso e da dignidade humana.
Amar a pátria é se vestir das cores da bandeira dentro da alma, é ter a mente consciente da necessidade de promover atitudes cívicas, humanitárias e religiosas que gerem no outro o sentimento de proteção e abrigo.
“Com o tempo você Aprende que ou você controla seus atos, ou eles o controlarão.” (Wililian Shaskespeare)
O desequilíbrio das emoções são na verdade reflexo de pensamentos radicais sem a devida reflexão e sem bases filosóficas capazes de sustentar um comportamento civilizado, moderno e acolhedor.
Fernando Rangel Pereira – Neuropsicólogo Clínico
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do AQUINOTICIAS.COM
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