Conselho de finanças que ninguém quer ouvir
Sempre que digo que gosto de economia ou que minha área de pesquisa na academia é finanças, começam a pipocar perguntas do tipo
2 mins de leitura
em 15 de mar de 2024, às 09h24
Por Rafael Altoé Frossard
Sempre que digo que gosto de economia ou que minha área de pesquisa na academia é finanças, começam a pipocar perguntas do tipo: “como faço para economizar dinheiro” ou “como financiar X coisa com os menores juros possíveis?”. Confesso que as pessoas que trabalham nessa área já estão cansadas de ouvir a mesma coisa.
Salvo o caso das pessoas que têm uma renda baixa, beirando à miséria, economizar dinheiro é uma escolha diretamente ligada ao modo com qual você vive sua vida. Alguns não aceitam abaixar o padrão de vida ou querem viver ao máximo, pois “só se vive uma vez”. Se esse for o seu caso, não existe mágica: seja humilde e pare torrar seu dinheiro desnecessariamente.
Também não existe mágica sobre financiamento. Os juros sempre jogam contra o cidadão, afinal, a instituição financeira não é boazinha: você compra um apartamento, que será seu caso honre todas as parcelas, e cinco apartamentos para o banco. Nenhuma continha, incluindo um possível período morando de aluguel, muda o fato de que financiar algo é arriscado e coloca o consumidor em desvantagem.
99% dos problemas financeiros são solucionáveis com bom senso e austeridade. As pessoas saudáveis financeiramente têm comportamentos e hábitos que a fazem ser assim, cabe a você identificar essas nuances e tomar atitudes mais responsáveis. Talvez, seu carro seminovo não seja tão ruim comparado ao novo lançamento da marca X.
**Rafael Altoé Frossard é Doutorando em Administração pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e professor do Centro Universitário São Camilo – ES
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do AQUINOTICIAS.COM
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