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Abertura do mercado de energia ganha força e deve beneficiar empresas

O formato é uma alternativa em relação ao Mercado Regulado, que é padrão no país e que obriga que se compre das distribuidoras, sem poder negociar nada.

Por Redação

4 mins de leitura

em 09 de set de 2022, às 15h05

As movimentações políticas para a abertura do mercado de energia no Brasil avançaram no segundo semestre de 2022, gerando a expectativa de que, em breve, mais empresas conseguirão economizar na conta de luz com a possibilidade de escolherem elas mesmas seus fornecedores.

Isso é possível com o Mercado Livre de Energia, modelo que atualmente fica restrito a poucos. Nele, pode-se decidir de quem a energia é comprada, com espaço para negociar condições comerciais como quantidade, preço, fonte geradora (como eólica e biomassa, por exemplo), entre outras. O formato é uma alternativa em relação ao Mercado Regulado, que é padrão no país e que obriga que se compre das distribuidoras, sem poder negociar nada.

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A primeira boa notícia sobre uma possível abertura de mercado pegou todos de surpresa. No final de julho, o Ministério de Minas e Energia (MME) instaurou uma consulta pública que ficou aberta durante um mês para discutir uma possível portaria que permitiria a migração para o Mercado Livre para todos os consumidores de alta tensão (2,3 kV ou mais).

Caso a portaria seja de fato publicada no Diário Oficial da União, eles ficam autorizados a comprar energia de qualquer supridor a partir de 1º janeiro de 2024. Aproximadamente 180 mil consumidores podem ser beneficiados com isso.

Já a segunda boa notícia sobre o Mercado Livre de Energia veio de um projeto há muito discutido, mas que estava paralisado. Durante uma sessão plenária no final de agosto, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), se comprometeu a pautar na casa o PL 414, sobre a portabilidade na conta de luz, no mês de outubro.

O Projeto de Lei nº 414, de 2021, altera a legislação do setor elétrico. Caso aprovado, ele permite que todos os consumidores, independentemente do porte e de serem pessoa física ou pessoa jurídica, possam aderir ao Mercado Livre de Energia. Após a sanção presidencial, há um prazo de 42 meses para que isso comece a ocorrer.

De autoria do ex-senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), a proposta (que antes se chamava PLS 232/16) foi aprovada pelo Senado em março de 2020 e no momento encontra-se na Câmara dos Deputados, sob relatoria de Fernando Coelho Filho (União-PE).

Para entrar no Mercado Livre de Energia, é necessário ter o auxílio de uma gestora que faz a representação de um negócio junto aos órgãos competentes. É o caso da Clarke, que conta com 10 clientes na região de Cachoeiro de Itapemirim (Cossi, D&D Stone, Futura Mármores, Gilgran, Gramarbom, Interstones, Marcel Group, Marmorex, MSG Stones e Nova Aurora).

Segundo Pedro Rio, CEO da empresa de energia, o Mercado Livre é uma excelente opção de economia para empresas com grande consumo de energia, como é o caso das indústrias de rochas.

“A energia representa hoje cerca de 10% do faturamento de algumas indústrias de rochas. Nós, da Clarke, fizemos algumas contas e a margem de lucro desses negócios é de até 5% do faturamento. Então se você reduz em até 30% a conta de luz, isso pode representar quase duas vezes mais lucro líquido no final do ano”, explica Rio.

Sobre a Clarke Energia

A Clarke é um marketplace que conecta consumidores a fornecedores de energia. Fundada em 2019, ela tem entre seus investidores fundos como Canary, EDP Ventures, Fundação Estudar Alumni Partners (FEAP), Niu Ventures e CSN Inova Ventures. Além das 10 indústrias de rochas no sul do Espírito Santo, outras empresas como Le Cordon Bleu, Habib’s, Unimed, Molby, dr.consulta e Mapple Bear compõem os mais de 1.000 que a startup já atendeu.

Informações

Clarke Energia

Site: https://clarke.com.br/rochas-es

Telefone: (28) 99912-4234

E-mail: [email protected]

Instagram: @clarkeenergia

LinkedIn: clarkeenergia

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