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AVC tem prevenção? Neurologista revela o que é possível fazer

Uma ação da Unimed Sul Capixaba chamou a atenção para o tema na última sexta-feira (27), em Cachoeiro de Itapemirim.

Por Redação

3 mins de leitura

em 29 de out de 2023, às 00h01

O Dia Mundial de Combate ao Acidente Vascular Cerebral (AVC) é celebrado, neste domingo (29), e a Unimed Sul Capixaba chama atenção para a importância da prevenção e diagnóstico precoce.

Para conscientizar o público, a instituição foi às ruas de Cachoeiro de Itapemirim com neurologistas e outros profissionais da saúde para dar orientações e tirar dúvidas sobre o AVC, também conhecido como derrame cerebral. 

Caminhada orientada

Em uma ação na Beira Rio, a Unimed Sul Capixaba reuniu diversas pessoas na academia ao ar livre, em frente ao Teatro Rubem Braga. Além de palestra sobre os cuidados com o AVC, o público também recebeu esclarecimentos sobre a necessidade da prática regular de atividades físicas para minimizar os fatores de riscos. 

O público presente também participou de atividades aeróbicas conduzidas por profissionais de educação física.

Conforme destaca o neurologista da Unimed Sul Capixaba, Waldemar Algemiro, 90% dos casos de AVC podem ser prevenidos através da mudança de hábitos como, por exemplo, “controlando a pressão alta, controlando as doenças do coração, principalmente as arritmias, controlando o sedentarismo, a obesidade, parando de fumar, controlando a ingestão de bebida alcoólica e tendo uma alimentação saudável”, alerta.    

“Eu tenho 81 anos. Através dessa atividade da Unimed, eu estou vivendo. Não tomo remédio nenhum, tenho arritmia, fiz a cirurgia, mas não tenho mais crise. Me sinto bem com os exercícios e a alimentação também. A nutricionista passa para nós como devemos nos alimentar”, explicou Neuza Arruda, uma das participantes do evento.

Neuza Arruda, participante da ação promovida pela Unimed Sul Capixaba, em Cachoeiro, ao lado do personagem Eugênio, símbolo do combate ao ao AVC.

Tipos de AVC

Existem, pelo menos, dois tipos de AVC: o isquêmico, quando tem o entupimento da circulação de sangue dentro do cérebro, e o hemorrágico, quando tem uma ruptura desse vaso sanguíneo e extravasa sangue para dentro do cérebro.

De acordo com o neurologista da Unimed Sul Capixaba, o AVC hemorrágico é o mais grave, tem mais chance de levar o paciente ao óbito, mas o isquêmico é mais comum e existem vários mecanismos para minimizar as sequelas desse tipo de AVC.

“Tem o trombolítico, que é um remédio que tenta dissolver essa obstrução. Nós temos a trombectomia, que é o cateterismo cerebral, que tenta puxar essa obstrução dentro do cérebro. E aqui na Unimed, nós temos todos os recursos. A gente é o único serviço do Sul do Espírito Santo que tem a disponibilidade do cateterismo cerebral”, explicou Waldemar Algemiro.   

Como identificar um AVC

Conforme explica o neurologista, é possível identificar se uma pessoa está tendo um AVC observando os seguintes sintomas:

“Os sintomas mais comuns a gente tentou resumir pela sigla “SAMU”, que é S, de sorriso torto; A, de abraço fraco, quando metade do corpo está paralisada; M, de músculo alterado, quando a pessoa tem dificuldade de falar ou para de falar totalmente. Se tiver um desses sintomas, acionar o “U”, que é urgência. Acionar o SOS Unimed ou acionar o Serviço Móvel de Urgência (Samu), para ir para o hospital referência”, relata.

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