Saúde e Bem-estar

HIV/AIDS – conheça a diferença e se cuide bem

O Brasil assumirá a liderança do Unaids em 2025, destacando-se no combate ao HIV e à AIDS com avanços como o acesso universal ao tratamento. No entanto, desafios persistem, especialmente em populações vulneráveis.

Por Redação

2 mins de leitura

em 25 de mar de 2025, às 10h33

Foto: Freepik
Foto: Freepik

Em 2025, o Brasil assumirá a liderança do Comitê Executivo do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (Unaids), reforçando seu papel de destaque na resposta global ao HIV e à AIDS. Essa posição permitirá ao país compartilhar suas experiências bem-sucedidas em prevenção, diagnóstico e tratamento com a comunidade internacional.

Diferenciando HIV e AIDS

É fundamental compreender, principalmente, a distinção entre HIV e AIDS. O HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) ataca o sistema imunológico, especificamente as células CD4, responsáveis pela defesa do organismo. Sem tratamento adequado, a infecção pelo HIV pode evoluir para a AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), estágio avançado caracterizado por uma imunidade severamente comprometida e maior suscetibilidade a infecções oportunistas.

Avanços e desafios no Brasil

O Brasil se destaca, assim, por oferecer acesso gratuito e universal ao tratamento antirretroviral através do Sistema Único de Saúde (SUS). Essa política contribuiu para a redução da taxa de mortalidade por AIDS para 3,9 a cada 100 mil habitantes, a menor desde o início da epidemia. Além disso, o país alcançou uma taxa de diagnóstico de 96% das pessoas estimadas como portadoras do HIV, superando a meta global de 95%. Entretanto, desafios persistem, especialmente no acesso aos serviços de saúde por populações vulneráveis, como pessoas com baixa escolaridade, negras, indígenas, travestis e transexuais.

A liderança brasileira no Comitê Executivo do Unaids, em 2025, ressalta, primeiramente, o compromisso contínuo do país no combate ao HIV e à AIDS. Ao compartilhar suas políticas públicas e estratégias eficazes, o Brasil contribui significativamente para o fortalecimento da resposta global à epidemia, promovendo saúde e bem-estar para todos.

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