Saúde e Bem-estar

Perigo: variante agressiva da Mpox está na área; saiba se cuidar

A nova cepa mais agressiva do mpox foi confirmada no sudeste. A prevenção e diagnóstico precoce são essenciais.

Por Redação

2 mins de leitura

em 12 de mar de 2025, às 11h37

FOTO: Freepik
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Recentemente, a região sudeste confirmou o primeiro caso de uma nova cepa do vírus mpox, chamada clado 1b. A paciente, uma mulher de 29 anos, teve contato com uma pessoa da República Democrática do Congo, onde o surto dessa variante vem se espalhando desde o ano passado. Esse novo clado se apresenta de forma mais agressiva em comparação com o clado 2b, que causou o surto global em 2022.

Diferenças entre as cepas

O clado 1 é mais grave, pois pode causar complicações sérias, especialmente em pessoas com o sistema imunológico comprometido. As lesões na pele tendem a se espalhar por todo o corpo, incluindo o rosto. A taxa de mortalidade pode atingir até 10%. Em comparação, o clado 2 provoca infecções mais leves. As erupções cutâneas aparecem principalmente na região genital e ao redor da boca, e a taxa de mortalidade varia de 1% a 4%.

Além disso, as formas de transmissão das cepas diferem. O clado 1 transmite-se por meio de contato com animais infectados, pessoas doentes, relações íntimas ou objetos contaminados. Já o clado 2 se espalha, principalmente, pelo contato sexual entre pessoas do mesmo sexo.

Por que novas cepas surgem?

O vírus mpox sofre mutações constantes, especialmente devido à sua grande sequência genética. Essas mutações permitem que o vírus se adapte, tornando-se mais transmissível e até resistente ao tratamento. Assim, surtos na África Central e Oriental, junto ao aumento dos casos na República Democrática do Congo, facilitaram a proliferação de novas variantes, como o clado 1.

Sintomas e diagnóstico

Os sintomas mais comuns incluem febre, dor de garganta, irritação na pele, dores musculares e inchaço dos gânglios linfáticos. Para confirmar a infecção, é necessário realizar o teste PCR, disponível nas redes pública e privada. O diagnóstico precoce é essencial para garantir o tratamento adequado e evitar complicações graves.

Prevenção e cuidados

Para prevenir a mpox, evite o contato próximo com pessoas infectadas, mantenha boa higiene e use proteção durante o contato sexual. A vacina contra a varíola humana, que oferece até 85% de proteção contra a mpox, está disponível. No entanto, a vacina específica para a doença, aprovada pela Anvisa, é recomendada para grupos de risco, como pessoas com HIV e profissionais de saúde que lidam diretamente com o vírus.

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