Saúde e Bem-estar

SUS e a prevenção do Vírus Sincicial Respiratório (VSR)

O SUS vai oferecer duas tecnologias inovadoras para prevenir o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que causa bronquiolite

Por Redação

3 mins de leitura

em 21 de fev de 2025, às 09h31

FOTO: Freepik
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Na segunda-feira (17), o Ministério da Saúde anunciou uma grande novidade para as famílias brasileiras, especialmente para as crianças. O Sistema Único de Saúde (SUS) vai oferecer duas tecnologias inovadoras para prevenir o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que causa bronquiolite e pneumonia em bebês. O VSR é a principal causa de hospitalização infantil nos primeiros 12 meses de vida no Brasil, tornando essa medida ainda mais importante.

Bronquiolite e pneumonia – diferenças

Embora ambos os quadros possam ter sintomas semelhantes, como tosse e febre, existem algumas diferenças fundamentais: a bronquiolite é uma infecção dos bronquíolos. Ela ocorre mais frequentemente em crianças menores de 2 anos. A bronquiolite é causada por um vírus, mais comumente, o vírus sincicial respiratório (VSR).

A bronquiolite começa com sintomas mais leves, como tosse seca e congestão nasal, enquanto a pneumonia tende a se manifestar com tosse produtiva (com secreção) e febre mais alta. Para diferenciar, de forma precisa e ter tratamentos adequados, busque atendimento médico imediatamente.

As duas tecnologias liberadas para proteção dos bebês

Vacina Abrysvo – Ministério da Saúde administrará a vacina em gestantes entre a 32ª e 36ª semana de gestação. A aplicação estimulará a produção de anticorpos nas mães, que transferirão os anticorpos para os bebês pela placenta, garantindo proteção até o sexto mês de vida.Isso é , pois durante esse período, os bebês correm maior risco de complicações graves, como pneumonia e até morte.

Anticorpo Monoclonal Nirvesimabe para bebês prematuros — além da vacina, o SUS oferecerá o anticorpo monoclonal Nirvesimabe (Beyfortus) e administrará diretamente nos bebês, especialmente nos prematuros e naqueles com problemas de saúde. A boa notícia é que o tratamento exige apenas uma dose por ano, ao contrário de outros métodos que necessitam de várias aplicações. Essa medida beneficiará 300 mil bebês por ano.

Impacto positivo na saúde e economia

Essas novas tecnologias têm o potencial de beneficiar mais de dois milhões de bebês por ano, evitando hospitalizações e mortes. Além disso, elas ajudam a reduzir os custos do sistema de saúde, tanto público quanto privado. O Ministério da Saúde publicará, em breve, a portaria oficializando essas mudanças, e a expectativa é que a implementação aconteça até o final de 2025.

A importância do SUS contra o VSR

Essas inovações mostram mais uma vez a importância do SUS, que oferece tratamentos de alta qualidade e alto custo gratuitamente para a população. Esse acesso a tecnologias de ponta é um privilégio para os brasileiros, mostrando o papel fundamental do SUS na proteção da saúde pública.

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