Saúde e Bem-estar

Zumbido no ouvido? Reveja sua alimentação

O zumbido no ouvido pode ser aliviado com ajustes na dieta. Estudos sugerem que alimentos como frutas, fibras, laticínios e cafeína podem ajudar a reduzir os sintomas. Além disso, manter hábitos saudáveis, como controlar o estresse e praticar exercícios, também é essencial. Caso o zumbido persista, é importante buscar orientação médica para identificar causas subjacentes.

Por Redação

4 mins de leitura

em 19 de mar de 2025, às 12h46

FOTO: Freepik
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O zumbido no ouvido, caracterizado por sons como apitos ou zunidos sem fonte externa, pode ser bastante incômodo. Embora não haja cura definitiva, pesquisas indicam que ajustes na alimentação podem contribuir para reduzir seus sintomas. De acordo com especialistas, uma dieta pode influenciar esse distúrbio. Veja quais alimentos você pode incluir em sua rotina.

A relação entre alimentos e zumbido no ouvido

Conforme estudos recentes, o consumo de certos alimentos pode reduzir o risco de zumbido. A pesquisa envolveu mais de 300 mil pessoas e indicou, assim, que:

  • Frutas reduzem o risco em até 35%.
  • Fibras diminuem em 9%.
  • Laticínios contribuem com uma redução de 17%.
  • Cafeína mostra uma redução de 10%.

Esses resultados são promissores, mas ainda não estabelecem uma relação de causa e efeito clara. Ou seja, esses alimentos não curam o zumbido, mas podem ajudar a aliviar seus sintomas.

Como esses alimentos funcionam?

Frutas, fibras, laticínios e cafeína possuem propriedades que beneficiam a saúde auditiva. Saiba como:

  • Frutas: Ricas em antioxidantes, combatem o estresse oxidativo, prevenindo danos às células do ouvido interno. Além disso, melhoram a circulação sanguínea na região auditiva.
  • Fibras: Presentes em grãos integrais e vegetais, ajudam a regular o açúcar no sangue e reduzem inflamações, o que pode beneficiar a circulação do ouvido interno.
  • Laticínios: Alimentos como leite e queijo são fontes de cálcio e vitamina D, essenciais para a saúde dos ossos e nervos, incluindo os nervos auditivos.
  • Cafeína: A pesquisa sugere que a cafeína estimula o sistema nervoso e melhora o fluxo sanguíneo, o que pode ser útil para reduzir o zumbido.

Dicas para incluir esses alimentos na sua dieta

Para incorporar esses alimentos no seu dia a dia, siga estas sugestões:

  • Frutas: Consuma pelo menos duas porções diárias, escolhendo opções como maçãs, morangos e laranjas.
  • Fibras: Adicione grãos integrais, legumes e vegetais à sua alimentação.
  • Laticínios: Inclua iogurte natural, leite desnatado ou queijos magros nas suas refeições.
  • Cafeína: Se você já consome café ou chá, mantenha o consumo dentro de 400 mg de cafeína por dia (aproximadamente 4 xícaras de café).

Outros hábitos que ajudam no controle do zumbido

Além da dieta, outros cuidados com a saúde também são essenciais:

  • Controle do estresse: Técnicas como meditação e yoga podem reduzir os gatilhos do zumbido.
  • Exercícios físicos: A prática regular melhora a circulação sanguínea e promove a saúde auditiva.
  • Proteção auditiva: Evite exposição a ruídos altos sem proteção.
  • Boa qualidade do sono: Dormir bem ajuda na recuperação do corpo e pode minimizar o impacto do zumbido.

Alimentos que devem ser evitados

Alguns alimentos podem agravar os sintomas do zumbido, como:

  • Açúcar excessivo: Pode causar picos de glicemia e inflamação.
  • Sal: O excesso de sódio aumenta a pressão arterial, afetando a circulação auditiva.
  • Álcool e alimentos processados: Podem prejudicar a saúde vascular e aumentar a inflamação.

Quando buscar ajuda profissional

Se o zumbido persistir, mesmo com ajustes na dieta e no estilo de vida, é fundamental procurar um otorrinolaringologista. O zumbido pode ser sintoma de problemas mais graves, como perda auditiva ou distúrbios vasculares. Profissionais de saúde, principalmente, poderão realizar exames e indicar tratamentos adequados, como terapias específicas ou o uso de aparelhos auditivos.

A alimentação desempenha um papel importante no alívio do zumbido no ouvido, especialmente quando rica em frutas, fibras, laticínios e cafeína. Contudo, adotar um estilo de vida saudável e buscar orientação médica são passos fundamentais para lidar com esse problema de forma eficaz.

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