Asma é responsável por cerca de 100 mil internações hospitalares por ano
Tosse, falta de ar, chiado e sensação de aperto no peito estão entre os sintomas mais comuns
A asma é uma condição crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, são cerca de 6,4 milhões de pessoas, segundo dados do Ministério da Saúde, o que faz dela uma das doenças respiratórias crônicas mais comuns do País. Tão comum que existe uma data só para reforçar a importância de preveni-la, esta terça-feira (2) é o Dia Mundial de Combate a Asma.
A doença responde por cerca de 100 mil internações hospitalares por ano no Brasil e, desde 2011, a auxiliar de farmácia na Unimed Sul Capixaba Simone Agostinho de Abreu sabe o que é conviver com ela.
Ao contrário do que geralmente acontece, ela não sente os sintomas desde a infância, desenvolveu a asma após um episódio de parada cardíaca, motivada por alergia medicamentosa em que ficou seis dias intubada. A partir daí, Simone precisou dar atenção à questão.
“Sempre tive rinite alérgica e tenho casos de asma na família, mas foi a partir de 2011 que recebi o diagnóstico. Às vezes, eu fico bem, sem nenhum sintoma, mas, fatores como mudança de tempo ou contato com mofo ou poeira me fazem entrar em crises, então já sei como prevenir, além de usar minhas medicações diariamente, indicadas por minha médica”, conta.
Simone é assistida pelo Programa de Gestão de Crônicos da Unimed Sul Capixaba e recebe acompanhamento médico e de enfermagem rotineiramente, presencialmente e por telefone.
“A primeira forma de prevenir crises é evitar os fatores desencadeantes, como poeira, ácaros, fumaça de cigarro, animais de estimação, entre outros. Além disso, é importante seguir corretamente o tratamento prescrito pelo médico, que pode incluir medicamentos broncodilatadores e anti-inflamatórios. Esses medicamentos ajudam a controlar a inflamação das vias aéreas, facilitando a respiração”, recomenda o pneumologista da Unimed Sul Capixaba Leandro Baptista.
O médico aponta ainda que outra forma de prevenir crises é manter um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos e controle do estresse. Essas medidas ajudam a fortalecer o sistema imunológico e a melhorar a capacidade pulmonar.
“Pessoas que têm asma precisam fazer o acompanhamento regular com um especialista e não só em momentos de crises. Desta forma, elas poderão desfrutar de mais qualidade de vida e menor necessidade de medicamentos e intervenções. Inclusive, a automedicação é contraindicada para não piorar quadros que poderiam ser resolvidos de forma mais fácil”, alerta o médico.
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